O Jardim do Príncipe Real como os lisboetas o conhecem ou Jardim França Borges é um espaço muito bonito e extenso que fica situado em Lisboa entre o Bairro Alto e o Largo do Rato numa linha recta imaginária entre o Cais do Sodré e as Amoreiras.

JARDIM DO PRÍNCIPE REAL EM LISBOA
Jardim romântico de rara beleza
local de fruição ideal
deram-lhe o nome de sua alteza
Dom Pedro V, o príncipe real
às portas do bairro alto
merece a visita do turista
que com um pequeno «salto»
descobre-o e regala vista
em torno dum lago octagonal
foi este Jardim concebido
com uma diversidade excepcional
e um bom gosto reconhecido
destaca-se entre a vegetação
um cedro de tamanho brutal
que forma um caramanchão
imagem de marca do local
no subsolo uma cisterna
acumulava água em quantidade
uma preocupação eterna
que continua prioridade
França Borges em medalhão
em busto está Sousa Viterbo
Antero tem uma evocação
neste Jardim soberbo
Visitar o príncipe real
é sem dúvida memorável
é o cenário ideal
para um passeio agradável.

Ao longo dos séculos vários projectos para o espaço do actual Jardim do Príncipe Real foram sendo planeados e posteriormente abandonados.
A seguir ao terramoto de 1755 o Colégio das Missões ficou destruído e no seu lugar foi projectada a Sé Patriarcal mas um incêndio fatal levou a que o lugar passasse a ser um vazador de entulho.
A Câmara de Lisboa mandou limpar a lixeira e ali foi construído uma praça e um Jardim, com a particularidade de no seu subsolo se encontrar um reservatório de água que abastecia o próprio Jardim e vários chafarizes da zona nomeadamente o do Século, o do Loreto e o do São Pedro de Alcântara. Hoje este reservatório está desativado mas pode ser visitado porque faz parte do Museu da Água.
O espaço ajardinado foi projetado por João Francisco da Silva e cobre uma área de 1,2 hectares. Foi concebido no estilo romântico em torno de um lago octagonal contém várias espécies de árvores e arbustos com destaque para um velho e grande Cedro-do-Buçaco com cerca de 20 metros de diâmetro.
No que toca a estatuária o jornalista republicano França Borges tem um medalhão em sua evocação e o jornalista, poeta e historiador Sousa Viterbo é recordado num busto. Por ocasião do centenário da morte do poeta e escritor Antero de Quental foi-lhe erigido um monumento neste Jardim.
Se estiver por perto não hesite
este Jardim reclama que o visite
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«Quiosque da Sorte», poesia de Luís Fernando Lopes
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