Crónica escrita no ano do Senhor de MMXXII por Franklim Costa Braga para memória futura. (parte 17 de 18)

(Continuação.)
CRÓNICA DÉCIMA SÉTIMA
R.XIII – Rua do Cemitério. A seguir ao cemitério, onde repousam centenas de gerações de quadrazenhos, a ponto de ter sido aumentado por duas vezes em terras de castanheiros que foram do Tó Terrá, sai para leste a Rua do Cemitério, que começa por trás deste na Rua de Santo António (R.I.B), ladeando a sua parede pelo norte, e termina na Av. Santa Eufêmia (R.XII) junto da Rua de São Gens (R.XII.1).
Dá origem pela direita à Travessa do Cemitério na antiga tapada do Terrá, onde desemboca uma rua sem nome que ladeia o cemitério pelo lado sul, atravessa a Burraca, origina também pela direita a Rua do Rosmaninho e entronca na Av. Santa Eufêmia (R.XII).
Pela esquerda tem o quintal da casa do falecido Carlos Sá, com numeração na Rua de Santo António, dá origem à Rua do Cabecinho (R.XIII.1) e seguem-se os números:
1 – casa da Dulce do Zé Bicho construída em terreno de castanheiros do Manel da Cruz, contígua ao único castanheiro do Terrá que ainda resta, embora ardido, mas que rebentou de novo.
3 – casa do falecido Zé Manel Comaites/Cesaltina, um pouco recuada, construída em terreno de castanheiros que fora de meus pais e onde eu apanhei castanhas muitos anos.
Seguem-se terrenos com alguns castanheiros.
5 – casa dum filho do Quim Telvino.
7 – casa do Jagão.
9 – casa do falecido Simão Nano, que entesta com a Avenida Stª Eufêmia e donde parte a recente R. de S. Gens (R. XII.1) para a esquerda em direcção ao Cabecinho.
Pela direita:
– Terrenos vagos.
8 – casa do Ministro.
10 – casa da Odete Renda/Manel Valhezinho.
12 – casa da Marizé/Jerónimo. Segue-se um terreno e termina junto do café do Laurent.
R.XIII.1 – Rua do Cabecinho. Era um caminho ladeado de castanheiros da Burraca, conforme se pode ver na foto acima, que ia para o Cabecinho e dava acesso ao Soito Concelho de Cima. Nos anos 79/80 começaram a construir casas ao longo desse caminho, que foi alargado, formando uma rua recentemente asfaltada. Pela esquerda encontram-se os seguintes números:
1 – garagem da Albertina do Panto.
3 – palheiros e casa do Armando da muda.
5 – casa do Quim Panto.
7 – casa dum filho do Armando.
9 – casa da Maria Alice do Menalzé Bô, com placa desta rua no portão, já perto da praça de toiros.
Pela direita:
2 – casa da Albertina do Panto.
4 – casa da Elisabete Sá.
6 – casa de outra filha do Sá.
8 – casa da Graciete, outra filha do Sá.
12 – casa do Tó Panto.
14 – casa de outra filha do Sá.
R.XIII.1.2 – Travessa da Rua do Cabecinho. Antes de chegar à praça de toiros, sai da Rua do Cabecinho para a direita ao encontro da Rua de São Gens. Do seu lado direito tem uma grande vivenda do Tó Pleno.
R.XIII.2 – Travessa da Rua do Cemitério. À esquerda mora a Isabelinha do ti Valhezinho. À direita mora uma filha da Maria Ratinha e o Tó Ruvino.
R.XIII.4 – Rua do Rosmaninho, antes Travessa da Burraca. À esquerda tem:
1 – casa do filho do Augusto Fornico.
À direita:
2 – casa do Manel Carreto. Ao fundo desta rua há um portão para a casa da recentemente falecida Gininha do ti Sedas.
R. XIV – Rua da Veiga. Segue até ao Pontão da Bocha, na continuação da Rua do Reboleiro. Tem placa na parede lateral da casa da Maria do Cabral.
Em frente da casa da falecida Olinda do Cabral, há um pequeno largo com um cruzeiro onde se reúnem os que regressam da festa do Espírito Santo com as labardas, a cruz e o tambor.
Do lado esquerdo apresenta os números:
1 – casas (duas) do Sousa.
3 – casa da Palmira do João Baldo.
5 – casa do Zorrinho.
7 – casa da Luzia Moreira/Calristas.
9 – casa do Tó Cardosa.
Do lado direito:
2 – palheiro-galinheiro do Quim da ti Gija.
4, 6 e 8 – vagos.
10 – casa do falecido João cigano.
12 – casa do falecido Tonho Manel Fã.
14 – casa do João Borrega.
16 – casa do Toninho Presas (46).
18 – casa do Matias Rompe.
20 – casa dum filho do Manal e da Flávia.
22 – casa do falecido Lázaro Salada.
24 – casa dum Marocho.
R.XV – Rua do Albardeiro. Começa no pequeno largo formado pela confluência da Rua do Reboleiro, Rua da Veiga e Rua das Eiras e vai para sul até à estrada para Vale de Espinho.
1 – vago.
3 – casa velha do viúvo Choino.
11 – casa, morada do viúvo Choino.
13 – casa duma irmã do Choino.
15 – casa do Antero Marocho.
17 – terreno da Maria Panta.
21 – casa do Manel Panto.
23 – casa do Sílvio (cigano).
25 – casa da Emília (cigana).
27 – casa do (A)Mérico Fanhinha/Olinda, construída em terreno que era dos Sedas.
– Seguem-se terrenos.
33 – casa bem recuada, servida por um caminho, que constitui a quinta do Toninho Meirinha.
35 – grande vivenda do Hélder Salada.
Pela direita:
2 – casa da Esmeralda/Balaia.
4 – quintais.
6 – casa do Francisco Chorão.
8 – casa dum Bola. Seguem-se quintais.
10 – casa do Milto Diogo.
12 – casa do falecido Zé Jaquim Buche.
14 – casa do Manel Baldo.
16 – casa da Maria do Manel Baldo.
18 – casa da Maria Panta.
20 – casa do Carlos Panto.
22 – palheiros do Tó Panto.
R.XVI – Rua das Regueiras. É a continuação da Rua de São Sebastião. Pela esquerda:
2 – casa do falecido Leonel Réqué, cuja parede do quintal ostenta a placa da Rua das Regueiras.
4 – casa do J. Cassiano.
Seguem-se terrenos até encontrar uma travessa que vai para a Rua do Albardeiro (R.XV) a uns trinta metros. Continua até ao termo da Rua do Albardeiro e começo da estrada para Vale de Espinho. A iniciar a Rua das Regueiras pela direita fica a casa do Zé da Cruz Brocho/Bernardete Santos, com o n.º 20 (porquê este número? Será que continuou com a numeração da Rua de São Sebastião?), a casa duma filha da ti Vera e a do falecido Tonho Manel Borrega (Grujeiro), antes da qual sai uma rua para a Malhadinha, onde se encontra a casa do falecido Fernando Lhalhão, na qual vive a viúva Luzia, filha do João Cãozinho. Creio que foi no terreno da casa com o n.º 20, ou ao lado, que morreu o ti Jé Badaneco, soterrado ao fazer um poço para o ti Zé Réqué.
(Continua.)
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