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Home  /  .Crónica • .Poesia • Capeia Arraiana (2023) • Lisboa • Quiosque da Sorte  /  Rossio ou Praça Dom Pedro IV (1)
25 Janeiro 2023

Rossio ou Praça Dom Pedro IV (1)

Por Luís Fernando Lopes
.Crónica, .Poesia, Capeia Arraiana (2023), Lisboa, Quiosque da Sorte d. pedro iv, luís fernando lopes, rossio Deixe Comentário

A praça Dom Pedro IV assim chamada em homenagem ao Rei de Portugal e primeiro imperador do Brasil é vulgarmente denominada pelos alfacinhas como Rossio, é considerada o centro nevrálgico de Lisboa e está situada na baixa pombalina. (Parte 1 de 2.)

Praça do Rossio ou de D. Pedro IV de Portugal

Tem mais de milénio e meio a história da praça central de Lisboa. Por volta do ano 400 terá sido coberto um afluente do Tejo chamado Valverde que por aí tinha o seu leito e assim se começou a escrever a história deste lugar, muito visitado naquele tempo devido à realização de feiras e mercados.

As obras do metro nos anos 60 do século passado permitiram saber que ali existiu um circo Romano ou pelo menos um hipódromo. Por volta de 1500 foi construído o hospital Real de Todos os Santos que se juntou a conventos e palácios que já existiam ou foram edificados por essa altura.

O Rossio foi ao longo dos séculos várias vezes destruído por terremotos que assolaram a cidade obrigando a que a imagem da praça se alterasse em função das reconstruções e novas edificações que iam tendo lugar, vários edifícios que albergaram quer a corte quer outras instituições do País tiveram lugar na praça como o Palácio dos Estaus que foi morada de reis, local de acontecimentos importantes e ainda mais tarde a sede da inquisição, a praça por alturas do século XVI e XVII era de terra batida e embelezada por um famoso chafariz com a figura de Neptuno cuja fama chegou aos nossos dias.

A reconstrução posterior a 1755 feita entre outros pelo traço do arquiteto Carlos Mardel contempla o Paço da Regência o Tesouro Público e outros edifícios, mas um incêndio que destruiu o Tesouro Público completamente, dá lugar ao teatro Dona Maria II em 1846. Por esta altura a praça é arborizada e calcetada com basalto e calcário num desenho ondulante várias vezes replicado em cidades do País e outras que fizeram parte do Império.

Em 1870 foi inaugurada a estátua de Dom Pedro IV com a curiosidade das quatro figuras femininas na base do pedestal significarem justiça, prudência, fortaleza e moderação qualidades que eram atribuídas ao Rei. Ao longo dos anos a praça testemunhou feiras, mercados, touradas, autos de fé com execuções sumárias, revoluções , tumultos, conspirações , pronunciamentos e mais recentemente comícios e manifestações, foi nos seus botequins que se reuniram intelectuais com destaque para o poeta Bocage que fazia no famoso café Nicola o seu escritório.

Numa próxima crónica vou destacar dois edifícios ícones do actual Rossio falo do teatro Nacional Dona Maria II e da estação ferroviária do Rossio.

  • Estátua de D. Pedro IV no Rossio em Lisboa
    Estátua de D. Pedro IV no Rossio em Lisboa
  • Teatro D. Maria II no Rossio em Lisboa
    Teatro D. Maria II no Rossio em Lisboa
  • Fontanário da Praça do Rossio em Lisboa
    Fontanário da Praça do Rossio em Lisboa

ROSSIO (1)

É em Lisboa a praça central
Por dois nomes se pode chamar
Dom Pedro IV é o oficial
mas Rossio o mais popular

milénio e meio de história
onde presenciou episódios
que da infâmia a glória
motivaram paixões e ódios

no tempo da inquisição
testemunhou execuções
viu mais que uma revolução
e muitas manifestações

viu o religioso e o profano
missas, feiras e mercados
foi um hipódromo Romano
viu touradas ouviu fados

edifícios belos e marcantes
em cada época o rodearam
terramotos e catástrofes fulminantes
ciclicamente os arrasaram

em 1850 o Rossio foi calcetado
num ondulante padrão pioneiro
que foi sendo replicado
nas praças do País e do estrangeiro

Hoje sofre mais uma mutação
mas mantém a dignidade
continua a ser sem contestação
a sala de visitas da cidade.

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«Quiosque da Sorte», poesia de Luís Fernando Lopes
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Luís Fernando Lopes

Crónica: Quiosque da Sorte :: :: Origens: Lisboa

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