Quando regressar à minha aldeia, já não encontrarei as árvores e as pessoas da minha infância. Ao percorrer, à noite, as ruas e as ruelas, ainda ouvirei os murmúrios que permaneceram inalteráveis nas casas, agora vazias, mas ainda habitadas pelas sombras, pelos rostos, gestos e cheiros dos seus proprietários que repousam agora num mundo etéreo de onde continuam a observá-las.
