Às terças-feiras é tempo da poesia de Georgina Ferro. A poetisa raiana junta a sua sensibilidade artística ao amor e às memórias pelas gentes e terras raianas…

TERNURA
A ternura é assim
Não tem cor nem etnia
Ou outro estigma afim
É a mais pura magia
A ternura vem da alma
Sai do olhar e sorriso
É bálsamo que acalma
E nos leva ao Paraíso
Ternura não tem idade
Sabe bem a qualquer ser
Ao mendigo da cidade
À flor no jardim a crescer
Sabe tão bem ao velhinho
Como à criança mimada
A um ricaço sozinho
Ou ao pobre sem ter nada
A ternura é assim
Dá ao sangue ligeireza
Abre um amor sem fim
Melhor que qualquer riqueza
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«Gentes e lugares do meu antanho», poesia de Georgina Ferro
(Cronista/Opinadora no Capeia Arraiana desde Novembro de 2020.)
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