«Quando se descobriu que a informação era um negócio, a verdade deixou de ser importante» (Ryszard Kapuscinski). Agora digo eu, mas mesmo assim, prefiro vê-la como um negócio do que suportá-la como um fanatismo político.

A partir do momento em que alguém começa a pensar pela cabeça dos outros, perde a Liberdade e passa a ser um Servo. Podemos aceitar ideologias, mas sempre com uma atitude crítica, nunca numa atitude de subserviência.
Não é necessário que venha partido político nenhum, nem chefe de partido, dizer-me que a NATO tem como função assegurar militarmente o domínio do Ocidente. Não preciso também que venha nenhum Servo político dizer o que foi, e ainda é, Guantanamo e as suas cadeias, ainda sei onde vivo! Mas prefiro viver aqui do que em paraísos de «Paz», «Justiça» e «Verdade».
A Democracia é Liberdade de pensamento e de opinião, tenho na minha frente jornais que têm como parangonas o seguinte: «Não à Guerra, sim à Paz» e outro jornal pergunta… «Onde é que a embaixadora da Ucrânia esteve no 25 de Abril?» parece que foi integrada no desfile da Iniciativa Liberal, um partido que é extremista em questões económicas, um Neoliberal. Leu quem quis e não leu quem não quis, agora entrar num sectarismo de Verdade! Mentira! São fascistas! São Bolchevistas! Temos as eleições para escolher o que queremos!
O sectarismo é brutal! Viver a pensar que se tem sempre razão, e tudo o resto é gente ignorante… Infelizmente ainda há disto, e cada vez mais! O – Outro – não tem razão, vive enganado, e temos de ser nós, dizem os extremistas, a mostrar-lhe o caminho da Verdade Absoluta, felizmente que em Portugal não há Polícia Política nem Cadeia para Presos Políticos.
A parte mais perigosa e desumana do Homem é fanatizar-se por uma qualquer Religião ou Ideologia, isto leva ao Crime, à Guerra e à Intolerância.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008.)
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