Às terças-feiras é tempo da poesia de Georgina Ferro. A poetisa raiana junta a sua sensibilidade artística ao amor e às memórias pelas gentes e terras raianas…

A PALAVRA
A palavra é como um rio
Que junta gotinha a gotinha
Letra a letra se alinha,
Um texto a deslizar em fio
De vez em quando sai borrão
(O lápis, também se engana!)
A borracha acorre e sana
Motivo de tal aflição
E uma chuva de letrinhas
Despeja a nuvem da alma
Ou, entre uma brisa calma,
Solta sonhos com asinhas
Sonhos que poisam como neve
Nas linhas azuis do caderno
Num serão frio de Inverno
Na quietude mansa e leve…
:: ::
«Gentes e lugares do meu antanho», poesia de Georgina Ferro
(Cronista/Opinadora no Capeia Arraiana desde Novembro de 2020.)
:: ::
Leave a Reply