E a vida também se faz assim…

Madrugada de quarta-feira, dia 27, num maravilhoso programa de rádio na Antena 1 da responsabilidade de José Candeias, uma senhora de Vilar Formoso começa a falar da terra onde vive, mas, de repente, salta para Vale Longo para se referir a uma Associação Local (suponho que a Associação Cultural e Desportiva), e enaltecer as ações de solidariedade comunitária que os seus associados desenvolvem de integração de todas e todos, numa ação coletiva de entreajuda.
E referiu a senhora que, gesto simples, mas de grande significado para o bem estar e a segurança de todos, a comunidade está atenta a cada uma e a cada um, logo se movimentando quando um dos habitantes da aldeia não aparece, para saber o que se passa.
E narrou um caso de uma valelonguense que, pela sua ausência, foi procurada e logo se sabendo que a mesma havia sido assaltada e estava em casa fechada.
Dir-me-ão que isto não resolve os graves problemas sociais com que os raros habitantes de Vale Longo se deparam, o que sendo verdade, não deixa de ser uma atitude comunitária de grande valia para cada um dos seus membros.
Como eu gostaria de que aqui na Póvoa onde vivo alguém se preocupasse em saber o que se passa comigo quando deixo de aparecer nos locais habituais…
Carlos Luís é de Vila de Touro e é um ilustre sabugalense, como o demonstra a sua biografia agora elaborada por outro ilustre sabugalense, o Paulo Leitão, num livro intitulado «Carlos Luís-O Beirão Migrante».
O livro já disponível nas livrarias, vai ser apresentado na Casa do Concelho em Lisboa no próximo dia 30 com a presença do autor e do biografado, esperando que, a partir desse dia também seja possível adquirir o livro na sede da Casa.
E, para além do prazer de estar com o Carlos e o Paulo, vai ser a altura de, por este Inverno/Primavera nos despedirmos do nosso maravilhoso bucho raiano…
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Setembro de 2007)
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