A Direcção-Geral de Energia e Geologia deu luz verde para oito áreas com potencial para a prospecção de lítio. A zona denominada «Guarda-Mangualde E» abrange os concelhos de Almeida, Belmonte, Guarda e Sabugal e a exploração pode começar em 60 dias.


A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) terminou a Avaliação Ambiental Estratégica de oito áreas com potencial de existência de lítio e deu luz verde para avançarem os procedimentos, nos próximos 60 dias, para que sejam abertos concursos de prospeção e pesquisa de lítio em seis zonas:
– «Seixoso-Vieiros» – abrange os concelhos de Fafe, Celorico de Basto, Guimarães, Felgueiras, Amarante e Mondim de Basto;
– «Massueime» – atinge os municípios de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Trancoso e Meda;
– «Guarda-Mangualde C (Blocos N e S)» – inclui Belmonte, Covilhã, Fundão e Guarda;
– «Guarda-Mangualde E» – abrange Almeida, Belmonte, Guarda e Sabugal;
– «Guarda-Mangualde W» – inclui Mangualde, Gouveia, Seia, Penalva do Castelo, Fornos de Algodres e Celorico da Beira:
– «Guarda-Mangualde NW» – área que inclui os municípios de Viseu, Satão, Penalva do Castelo, Mangualde, Seia e Nelas.
As seis zonas foram consideradas pela DGEG como potenciais áreas de existência de lítio, sem que existam especiais restrições ambientais ou humanas.
«Foram excluídas zonas de maior densidade urbana, funcional e demográfica, tendo ocorrido uma redução de 49% da área total inicialmente sujeita a avaliação ambiental», pode ler-se no comunicado do Ministério do Ambiente sobre o tema.
De fora ficaram as zonas da «Arga» e «Segura», por existirem áreas protegidas ou de proteção especial.
«Nos próximos 60 dias poderá avançar o procedimento concursal para atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de lítio. Após o procedimento concursal e a prospeção (a decorrer num prazo máximo de cinco anos), poderá iniciar-se a exploração de lítio, com cada um dos projetos a ser sujeito a Avaliação de Impacto Ambiental», acrescenta ainda o comunicado.
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jcl (com agência Lusa)
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