Quando este artigo sair, já sabemos quem foram os vencedores das Eleições Legislativas de 30 de Janeiro. Como sabemos, foi o Povo Português, e a Democracia, ambos representados no partido vencedor. Os vencidos têm o mesmo lugar dos vencedores, o Parlamento e a Liberdade.
As eleições exigem cada vez mais dinheiro aos partidos políticos, só o que o Estado lhes dá não chega, é necessário muito mais, onde ir procurá-lo? Às grandes empresas, nem é preciso pedir, elas vão oferecer… Isto é uma doação? Não! Isto é um investimento que no futuro irá dar muito dinheiro, e as empresas podem investir em vários partidos. Isto não vai contra a lei? Não sei, nem me interessa, que me interessava a mim saber? Não acha querido(a) leitor(a) que este processo de entrega de dinheiro a partidos políticos por parte de empresas não passa de um tráfico de influências? Eu penso que sim.
Chegou o momento da auto-crítica; então porque não criticamos os senhores do dinheiro? Porque não os consideramos corruptos e corruptores? Pela simples razão que o discurso dominante, o discurso dos poderosos oculta muitas verdades, é um discurso próprio para condenar os políticos e não a fonte do Poder, que são os Poderosos… As grandes empresas e as multinacionais. São estas que estão acabar com a Democracia em muitos países. Os analistas políticos vão informando que é bem possível que o século XXI se transforme no surgir do Autoritarismo, acabando com muitas democracias.
Seja como seja, uma união entre os Poderosos economicamente e os Políticos, origina uma corrupção moral e material.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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