Qual a razão para um País permitir a permissividade moral, dando esta depois origem a uma corrupção generalizada? Isto acontece quando a corrupção é relativizada, negada pelos próprios governantes e, muito pior ainda quando está em jogo o espírito de partido, ou seja, nós somos os melhores, e os nossos adversários os piores.

Querido(a) leitor(a), leva-me a crer que alguns países democráticos entrarão em ditadura, ou então numa Democracia musculada, penso desta maneira por que o Relativismo Moral e Ético está a destruir o tecido social desses mesmos países.
Cada vez se vê mais uma gentalha apoderando-se daquilo que não lhe pertence, daquilo que é de outros, ou inclusivé daquilo que pertence a todos os cidadãos que formam um País, actuam assim porque são guiados por motivos baixos e vulgares, como a ambição pessoal. Vamos continuar assim, ou vamos limitar a corrupção ao mínimo? Penso que é uma tarefa muito difícil, para isso deveríamos reger-nos por valores que nada têm a ver com os actuais, mas isso teria de partir do próprio cidadão, e não esperar por lições de moral e exemplos de algumas pessoas ligadas à política e ao poder económico.
Como atrás referi, é preciso acabar com a corrupção e parasitismo que estão a corroer as sociedades, para isso é necessário também ir às raízes do Sistema que permite tudo isto: as especulações financeiras, os milhões de euros que os bancos entregam aos seus executivos e amigos, pôr termo às exigências das multinacionais e acabar com este Capitalismo Selvagem do salve-se quem puder, e demonstrar àqueles que estão obcecados e alienados por este sistema político económico, que assim não se vai a lado nenhum, que só se criam injustiças que darão origem a Revoluções.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008.)
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