E nunca mais é tempo de ir ao Sabugal…

A pandemia obrigou, sobretudo os que desde sempre compreenderam a gravidade do problema, entre os quais me conto, a uma alteração profunda das nossas vidas.
Ir passar uns dias de férias à terra onde nasci, ou sequer um fim de semana mais prolongado, passou a ser uma questão muito ponderada, e muito excecional.
Deixei de ver a família e os amigos;
deixei de me maravilhar sempre que se tem a primeira vista do castelo e do rio;
deixei de me empanturrar com um cabrito assado, ou apenas uma «perigosa» do meu amigo João;
deixei de tomar um café no Tó, e de dar dois dedos de conversa;
Tanta coisa que deixei e de que tenho tantas saudades!
Mas acreditem que esta separação forçada só me fez sentir, ainda mais, como o sabugalense desterrado na cidade grande que sempre fui.
E por isso anseio a que rapidamente as coisas voltem ao normal possível…
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ps. O meu grande amigo António (espero que não haja ofensas, quando o identifico como o Tó Campainhas), abriu um restaurante em Lisboa, chamado «Isabelle», nome da sua esposa prematuramente falecida.
Soube-o agora, e já combinei com ele que para a semana lá irei. Temos de apoiar os nossos amigos e conterrâneos que se atrevem a investir!
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Setembro de 2007.)
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