Férias! Tempo de encontros, de descobertas, de realizações e de merecido repouso, após tantos meses de provações durante a pandemia que, esperamos, chegue, bem depressa, ao fim.

Aterrar em Lisboa
Enfim, em Lisboa estou aterrar!
Dá-me as boas vindas o Cristo-Rei!
Está a avisar que ao país cheguei!
Pátria amada, coração a pulsar!
O Castelo no topo da colina,
Águas azuis do espraiado Tejo,
A Baixa, a Praça do Comércio vejo
A Torre de Belém, forma franzina.
Mais à frente, o Padrão dos Descobrimentos!
Carros nas ruas, formigas em carreiro!
Tascas, preparando peixe grelhado!
Os Jerónimos são agradecimentos!
Programa para Lisboa está traçado!
Será este o meu passeio primeiro!
Portugal é um jardim!
No avião que me leva a Lisboa
Tenho na mão um saco de saudades
Para encher em todas as cidades
Em que passar; não o farei à toa.
Eu quero trazer Fernando Pessoa;
Tenho com ele grã cumplicidade,
Também adquiri grande amizade,
Seu versejar minha mente povoa.
Trago flores, rosas e alecrim
Do Alentejo, tão apetecido,
Essa província, planície sem fim!
Convicto, gastarei o meu latim
Para mostrar que o Portugal querido
É, à beira-mar, um belo jardim!
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«Pedaços de Fronteira», opinião de Joaquim Tenreira Martins
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Março de 2013.)
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Por incrível que pareça, só agora publiquei o comentário que fez no meu blogue, pois só agora o vi. Quero agradecer imenso as palavras bonitas sobre a minha poesia. Também eu fiquei contente por saber que, o meu conterrâneo e amigo, publicou um livro de sonetos. A nossa terra deve orgulhar-se de si. Beijinhos e muitas saudades da amiga Maria Alice Lopes Moreira de Almeida