A Democracia Parlamentar está a atravessar momentos difíceis, a origem e raiz desta situação é o Irracionalismo que caracteriza o actual momento histórico que atravessamos. Não nos admiremos portanto dos Caos, das Injustiças, e da Imoralidade.

Vem tudo isto a propósito de uma notícia que quando este artigo sair já estará desactualizada, ou não, mas que li hoje num jornal pela primeira vez; o filho de um tal major Valentim Loureiro, de triste memória anda – embrulhado – com gente que trafica com cocaína. Até prova em contrário está inocente! Mas também posso dizer que a inocência dele poderá estar relacionada com uma poderosa – cunha – e se isso for verdade…
Presentemente, Democracia e capitalismo selvagem são sinónimos, e a abertura da política a qualquer cidadão é normal em Democracia, todos nós somos livres de ter intervenção política, mas o problema surge quando aparece gente sem nível ético e humano, isto é a causa principal da Democracia estar despojada de todos os seus valores, a política nos tempos que correm, salvo honrosas excepções, é negócio, privilégio e proveito material.
Nós, cidadãos que votamos, não estamos isentos de culpa, porque medimos as pessoas pelo seu êxito externo! O que elas são internamente não nos interessa, ou por outra, não interessa à grande maioria.
Que fazer? O que é que o cidadão normal pensará disto tudo? Ele sabe que a Democracia é a melhor forma de Governo, a mais Livre e a mais respeitadora dos Direitos Humanos, mas por outro lado desconfia dos seus representantes políticos.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
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