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Página Principal  /  Angola • Covilhã • No trilho das minhas memórias  /  Uma década a criar Raízes
05 Março 2021

Uma década a criar Raízes

Por António José Alçada
António José Alçada
Angola, Covilhã, No trilho das minhas memórias antónio josé alçada Deixar Comentário

No fim de semana de 12 de Fevereiro, realizou-se «online» a 10.ª Edição do «Criar Raízes», uma das actividades da Fraternidade Nuno Alvares que mais gostei de participar. No meu caso participei em 2015, 2016 e 2017, onde ficará registada na minha memória a beleza da Serra do Alvão, a importância do voluntariado, neste caso em prol do ambiente, e de um convívio que tem o traço comum de termos sido na juventude escuteiros onde o campo nos despertava aquela liberdade que nunca nos deixou.

Criar Raízes no Alvão
Criar Raízes no Alvão

As «raízes» de facto tem um significado muito abrangente nesta actividade e, na minha modesta opinião, é um exemplo para quem gosta de aprender, trabalhar e de desfrutar de muito bom ambiente.

Foi lá, por exemplo, que aprendi o que eram espécies autoctones, invasoras e exóticas, que as mimosas que tinha me davam cabo da terra e que haviam inúmeras espécies que invadiam o território como as famosas, ou nem tanto, «hakea sericia», um verdadeiro tormento dada a dificudade em as eliminar e que com o fogo, as suas bagas ajudam a disseminar as sementes por uma vasta área do território, através do vento, provando uma resiliência de sobrevivência como um ser inteligente. Por isso, apenas a mão humana e a boa vontade, é que consegue combater esta verdadeira praga.

Este grupo de voluntários escuteiros, com a matriz base no Núcleo da Cidade de Vila Real, que lançou a ideia, conseguiu de facto marcar umas centenas de escuteiros, de todo o país, e já em fase adulta, a despertar algumas consciências de que, o que aprendemos em jovens, como proteger as plantas e os animais, faz todo o sentido.

Posso mesmo afirmar que nestes 60 anos de vida, nunca tive actividades ambientais com uma matriz tão completa, desde a formação, organização, logística, fraternidade e adversidade. O frio húmido era uma dos grandes obstáculos a vencer, nunca esquecendo a beleza ambiental quando nevava.

E contra mim falo, porque participei na organzação de algumas, mas reconheço que não se conseguiu transpor esta mística.

Obviamente que estes eventos têm mentores, fraternos e não só, que não me cabe nomea-los, mas marcar uma década é, só por si, parabenizá-los e dar-lhes um abraço fraterno para continuar este trilho, pelo bem que deram ao ambiente, mas também ao contributo de quem participou. São memórias que ficarão para o futuro.

Mesmo ainda estando no activo, como adulto, continuo a não encontrar actividades com esta mística. De facto, o «Criar Raízes» tem uma especificidade que só mesmo quem participou é que a sente. Acho mesmo que não se consegue «copiar» noutro contexto.

Tenho esperança de poder voltar a participar no terreno, mesmo como membro da Associação de Escuteiros de Angola, e quem sabe, a internacionalizar algo que, pessoalmente, me marcou como a tantos outros irmãos escutas.

Uma canhota fraterna,

Aldeia do Canzololo, 20 de Fevereiro de 2021

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«No trilho das minhas memórias», crónica de António José Alçada

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