O Comando Territorial da GNR da Guarda tem a funcionar sistemas de videoporteiro em nove destacamentos territoriais que estão com horário de atendimento reduzido. Os postos estão localizados no Soito (Sabugal), Miuzela (Almeida), Freixedas e Pínzio (Pinhel), Freixo do Numão (Vila Nova de Foz Côa), Loriga e Paranhos da Beira (Seia), Vila Franca das Naves (Trancoso) e Gonçalo (Guarda). O deputado do PSD, Carlos Peixoto, questionou o ministro da Administração Interna sobre o assunto.

A GNR instalou sistemas de videoporteiro à entrada dos postos territoriais do Soito (no concelho do Sabugal), Miuzela (Almeida), Freixedas e Pínzio, (Pinhel), Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa), Loriga e Paranhos da Beira (Seia) e Gonçalo (Guarda).
Os aparelhos de recolha de som e de imagem com sistema bidirecional de voz e unidirecional de imagem colocados à porta do posto da GNR permitem aos cidadãos falar com um operador na Sala de Situação do Comando Territorial da Guarda.
A GNR da Guarda explicou à agência Lusa que «a vantagem deste sistema é que se encontra permanentemente ligado à rede interna e permite a interação imediata do cidadão com um militar da GNR», acrescentando que «é uma medida compensatória ao horário de atendimento reduzido que existe em alguns postos, permitindo garantir permanentemente uma pronta resposta às solicitações dos cidadãos que se dirijam àquelas instalações».
«A GNR da Guarda considerou operacionalmente vantajoso adotar esta medida temporária, à semelhança do que já ocorreu na fase inicial da pandemia, a qual permite alocar um maior número de militares para o serviço operacional, nomeadamente para o controlo da fronteira terrestre, sublinhando-se que a mesma apenas vigorará enquanto se afigurar absolutamente necessário, retomando a situação de normalidade logo que possível», esclareceu a fonte à Lusa.
Carlos Peixoto questiona o ministro da Administração Interna
O deputado do PSD eleito pela Guarda, Carlos Peixoto; questionou o Governo sobre a suspensão da atividade em nove postos de atendimento reduzido da GNR no distrito da Guarda e se a alteração no funcionamento «é mesmo temporária e provisória».
Numa pergunta enviada ao ministro da Administração Interna, através da Assembleia da República, o social-democrata refere que o Governo «validou o encerramento e/ou a suspensão da atividade de nove postos da GNR no distrito da Guarda».
Para o deputado do PSD «é absurdo que seja precisamente na fase em que a situação epidemiológica está a melhorar a olhos vistos que se justifique o encerramento destes postos com base no agravamento da situação de Covid-19».
Carlos Peixoto questionou ainda «para que não subsistam dúvidas, quantos postos da GNR suspenderam, modificaram ou cessaram a sua atividade de atendimento à população nas últimas semanas em todo o território nacional?».
“Do número global de postos nessa situação, quantos se situam nas áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto ou no litoral do país, e quantos se situam em regiões ou distritos do denominado interior do país (ou territórios de baixa densidade)?”, também questiona.
Carlos Peixoto quer ainda saber se a «alteração no funcionamento dos postos do distrito da Guarda é mesmo temporária e provisória e, em caso afirmativo, até quando».
jcl (com agência Lusa)
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