O direito à Liberdade não quer dizer que possamos fazer dela, e com ela, o que quisermos. Há regras morais, humanas e de convivência que não podem ser ultrapassadas sem entrar em contradição com aquilo que invocamos, a Liberdade.

O chamado – Homem Moderno – o Homem das sociedades abertas e livres, não se sente muito inclinado a usar a Liberdade que tem e que lhe é garantida por leis, mostrando ao mesmo tempo falta de interesse pela política, como exemplo dou as últimas eleições Presidenciais em Portugal.
Mas na sua vida privada ultrapassa o imaginável com a liberdade que dá aos seus próprios prazeres e que a sociedade permissiva permite. Ao não votar, abstêm-se de pedir responsabilidades aos detentores do poder.
Esta apatia política é originada por muitos motivos, entre eles está o de não ter lutado para conquistar a Liberdade que possui, herdou-a de outras gerações. E como está acostumado a considerar a Liberdade como algo que já faz parte da sua vida, nem imagina que um dia a pode perder, e no entanto é um risco com que tem de contar. Ao não aperceber-se deste pormenor é começar já a perder a Liberdade.
Mas também sabemos que a Liberdade é desviada para outros fins por parte do poder… Nós não nos apercebemos, ou apercebemos? Das manobras das classes políticas e dos grupos de pressão para converter os «mass media» num instrumento ao seu serviço.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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