Hoje, cedo a palavra a um rigoroso radical: António Barreto. Com o seu ferro envenenado que lhe conhecemos, descasca nos noticiários televisivos até mais não. Concordo apenas parcialmente. Cabe ao leitor decidir…

Em parte, partilho de algumas das preocupações deste conhecido «botabaixista» da nossa praça…
Banalidades
Eis um exemplo: «É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática. A preguiça é virtude. O tosco é arte. A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia. A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional».
Critérios
«A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga».
Vulgaridades
«Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir».
E mais não digo. Se quiser ler tudo, pode recorrer à fonte… (Aqui.)
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«Postal TV», por José Carlos Mendes
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