Hoje, cedo a palavra a um rigoroso radical: António Barreto. Com o seu ferro envenenado que lhe conhecemos, descasca nos noticiários televisivos até mais não. Concordo apenas parcialmente. Cabe ao leitor decidir…

A minha infância e primeiros anos de adolescência foram muito marcados pela abalada, quase sempre pela calada da noite, de milhares de sabugalenses que, «a salto», como se dizia na altura, emigravam clandestinamente sobretudo para França.