Faleceu esta madrugada no Hospital de Santarém, o nosso conterrâneo Padre António Diogo. O funeral realiza-se amanhã, domingo, dia 31 de Janeiro, às 11 horas, no cemitério do Casteleiro, com a presença de Dom Manuel Felício, Bispo da Guarda.

A Junta de Freguesia de Casteleiro apresenta os mais sentidos pêsames a todos os familiares do Padre António Diogo.
A 11 de agosto de 2013, por ocasião dos seus 50 anos de sacerdócio, o Casteleiro prestou-lhe homenagem numa festa fraterna no seu berço natal. Relembramos hoje algumas das palavras então proferidas na Igreja de São Salvador.
«No Casteleiro eminentemente rural do ano de 1936, que na altura contava com cerca de 1350 habitantes, no dia 5 de Junho, uma sexta-feira, nasceu uma rapaz a que os pais chamaram António. António Augusto Gonçalves Diogo, baptizado pelo pároco de então António Sapinho.
Filho de Manuel Diogo e Adelaide Leal, o António foi o sétimo filho do casal. Irmão da Virginia, do José Patricio, do Joaquim, da Antónia, da Inês, do Manuel e do Alberto, o mais novo dos oito irmãos.
A 4.ª classe seria feita na escola primária do Casteleiro com o professor Manuel Pereira Neves, após o que rumou à cidade laneira da Covilhã onde durante dois anos frequentou a Escola Industrial e Comercial.
Aos 14 anos, o jovem António muda radicalmente o seu percurso. Ingressa no Seminário Menor de Santarém e, anos mais tarde, no Seminário dos Olivais.
Enquanto seminarista regressava nas férias a esta sua aldeia. E durante esse tempo de lazer não raro era vê-lo a confraternizar com os amigos e, de quando em vez, lá abalava a caminho do chão da Carrola para a rega necessária.
A ordenação sacerdotal, cujos 50 anos hoje aqui evocamos, chegou a 15 de Agosto de 1963. Tinha o António 27 anos. Teve lugar na Sé Patriarcal de Lisboa conjuntamente com 15 outros sacerdotes.
Nas suas palavras: «Foi um momento de alegria, de uma meta atingida, com sentido de dom de Deus e sentido de gratidão.»
Depois da ordenação veio a Missa Nova, dita nesta mesma igreja no dia 1 de Setembro, era então pároco do casteleiro o padre José Pires.
A 6 de Outubro desse ano de 1963, o padre António chega às suas primeiras paróquias: Alcorochel e Brogueira, em Torres Novas, onde ficou até Setembro de 1972.
Nesse ano chegara uma nova etapa da sua vida. Partiu para a Guiné como Capelão de uma Companhia numa missão com a duração de dois anos. Quando regressou, em Setembro de 1974, pensou seriamente em ser missionário mas tal não se viria a concretizar.
E a 15 de Dezembro de 1974 chega à sua nova paróquia onde haveria de permanecer até Outubro de 2000: Alcanede na diocese de Santarém.
Hoje é pároco e vigário de Rio Maior, e in solidum de Arrouquelas, Marmeleira e São João da Ribeira.

Caros Amigos
Hoje o Casteleiro está em festa.
Festejamos o nosso santo popular, Santo António e temos o enorme prazer de ter entre nós o Padre António Diogo para, juntos, evocarmos os seus 50 anos de dedicação intensa à vida sacerdotal.
Caro António, esta terra que te viu nascer, que é a tua e dos teus antepassados, recebe-te com o carinho e a ternura que tu conheces e mereces. É nosso privilégio reconhecer e homenagear um filho da terra e fazemo-lo com a maior das certezas e orgulho sem limites.
Este chão, que é o teu, estas ruas, estes largos e calçadas, estas pedras, reconhecem-te e sabem de ti, assim como todos nós sabemos que, embora as distâncias, eles vivem no teu dia-a-dia.
O Casteleiro saúda-te!»
António José Marques
(Presidente da Junta de Freguesia do Casteleiro)
A minha homenagem e boa lembrança de um um ser humano cheio de bondade e muito simpático sempre. Visitei-o em Alcanena quando lá era pároco e vi o apreço de toda aquela gente pelo nosso Padre António Diogo. Há uns anos, na altura das suas Bodas de Prata da sua ordenação… Um abraço aos amigos familiares dele. E para o leitor, esta recordação encantadora de um dos dias mais alegres da vida do Padre António (disse-mo ele!). Ver (Aqui.)