Uma aldeia que teve luz eléctrica muito cedo – mas que grande festa que todos fizeram na terra (eu teria uns oito anitos e ainda me lembro da farra, vejam lá…). Esta e outras estórias e também os dias da minha tropa, capítulo a capítulo. OK? Vamos em frente…
Um dia importante
Há exactamente 4 anos, vivi um dia dos anjos e recordei um dos dias mais importantes da história recente do Casteleiro. E não resisti a passar isso para escrito e oferecer aos meus leitores dos vários webmedia em que me podiam ler. Às tantas, escrevia eu o seguinte nesse dia:
«Bom Ano para todos nós – Entrámos no novo ano. Desejo a todos o melhor ano de sempre – e para mim e para os meus Amigos também. Este é sempre para mim um tempo de recordar coisas boas de antigamente. Uma delas foi a inauguração da luz eléctrica. Isso aconteceu muito cedo na minha terra, felizmente. Tinha eu oito anos. Foi uma festa na escola. Mas uma grande festa…». Quer ler mais?… (Aqui.)
Serra de Mistérios!
«Os mistérios da Serra d’Opa não têm fim. Não são só as lágrimas da princesa moura. Não são só o choro e os gemidos da moura encantada que se ouvem nos orifícios das rochas lá em cima. Não. É muito mais do que isso. (,,,) Um amigo natural desta aldeia vizinha do Casteleiro (Moita) escrevia que, quando era miúdo, ia lá acima «ouvir o sino» no fundo de um buraco da serra. Um amigo do Vale de Lobo de antanho ia lá acima ouvir o barulho das ondas do mar num buraco». Pode ler mais… (Aqui.)
A minha tropa foi entre 1971 e 1974
Tal como venho prometendo, vou percorrer e lembrar para si os anos mais complicados da vida de um ser humano: foram 39 meses, quase, dos quais 26 em cenário de guerra. Nesta narrativo que lhe trago, estou ainda em Lamego, mas todo o cenário e esforço físico infernal é já de guerra pura e dura…
Já estamos em Cabinda!
«Primeira viagem – sem problemas Por sorte ou por outra razão, faz-se a viagem e nada de incidentes de guerra. Apenas o incómodo de tantos quilómetros em bancos de ferro e madeira e sempre com os olhos bem abertos para as bermas, as encostas e a flroresta, cada vez mais densa. Uma estrada muito especial: com imensas rectas, muitas curvas bem acentuadas e de onde qualquer Kalasnikhov pode matar-me». Leia… (Aqui.)
Chegámos ao Bata Sano
«O quartel fica num morro alto a 3 km do vila (Buco Zau). A picada que liga a vila ao quartel é só curvas. E, claro, floresta cerrada de ambos os lados. A propósito: no caminho entre Cabinda e o Buco Zau encontrámos alguns camiões enormes carregados de troncos de madeira gigantescos. Soubemos que eram os célebres madeireiros a quem a tropa protegia… para eles desbastarem a maior floresta virgem do Mundo. Visto à distância de anos e anos, parece-me que foi um crime, mas enfim…». Leia mais… (Aqui.)
Até para a semana, à mesma hora, no mesmo local!
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«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Janeiro de 2011)
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