Como é que a maior parte dos votantes escolhem os seus candidatos no dia de eleições? Pela sigla partidária. Pessoalmente creio que não é das melhores atitudes a tomar.

Creio que a melhor atitude a tomar seria conhecer a vida interior desses mesmos candidatos, ou seja, o seu carácter. Sem uma sólida formação interior as proezas externas também pouco valem. Essa sólida formação diz respeito à Ética e ao Humanismo, se nada disto houver ficamos a saber que não nos dão garantias nenhumas, e compreende-se! Serão pessoas que trocarão o bem pelo mal, o baixo pelo elevado e darão maus exemplos em vez de condutas exemplares. É preciso uma cultura política tão elevada para nos apercebermos de um carácter assim? Penso que não, mas o que obriga muitas vezes a fechar os olhos é a sigla partidária… Carácteres assim conduzem à despolitização e à inibição pública, já que eles fazem política espectáculo e têm um código semântico impenetrável para quem fala com clareza.
Depois, querido(a) leitor(a), ver quem os segue e que conventículos políticos frequentam. Por norma, não gostam de amizades puras e sinceras, preferem comprá-las, assim têm os «amigos» na mão que a tudo dirão que sim, uma amizade sincera pode levar a uma chamada de atenção ou a uma crítica.
Procuremos então os melhores, os que dão garantias de estarem sempre ao serviço do bem comum, mas esta maneira de pensar, analisar e votar está mais que ultrapassada, mas para mim não! E a razão que me assiste é esta: a presente degradação da Democracia.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
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