De repente e, diria, felizmente o pelotão dos que querem pensar o futuro do nosso Concelho está a engrossar!

As páginas sociais vêm revelando um conjunto cada vez mais alargado de sabugalenses ou amigos do Concelho do Sabugal que, de uma forma individual ou coletiva, se debruçam sobre a realidade da nossa terra e sobre os caminhos que consideram os melhores para inverter a atual situação e construir um Concelho do Sabugal melhor.
Não querendo armar-me ao pingaréu, nem pôr-me em bicos de pés, é com satisfação que assisto a este fenómeno, pois tem sido um dos meus centros de interesse desde que, ainda na década de sessenta (!) do século passado, comecei a escrever no, então, «Amigo da Verdade» e, pouco depois, no «Jornal do Fundão».
Quantos mais formos a pensar o futuro do Concelho, mais rapidamente encontraremos um caminho, talvez melhor «o caminho», pois não me parece haver muitas soluções.
Na verdade a questão da sobrevivência da terra que nos viu nascer é tão premente, e o abismo está tão próximo que quantos mais formos, mais hipóteses teremos.
Mas permitam-me dois reparos, melhor dizendo, duas advertências.
A primeira vou repeti-la mais uma vez, lembrando as palavras sábias de um meu Comandante que me dizia:
– Sabes Ramiro, se fosse fácil já alguém tinha encontrado a solução.
E a segunda é um ditado tão antigo como a nossa terra e o nosso povo:
«Presunção e água benta cada qual toma a que quer. Há quem a tome às gotinhas, há quem a beba à colher.»
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
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