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30 Dezembro 2020

Território dos Cinco elementos (8.1)

Por António Martins
António Martins
Região Raiana, Território dos Cinco Elementos antónio martins Deixar Comentário

Portugal é um dos dez países no mundo que conseguiu a sua independência há mais tempo na história, em 1139. Sendo porventura um dos primeiros países, senão o país mais antigo, mais estável em fronteiras de todo o velho continente, dado que não sofreu qualquer alteração nos limites traçados e estabelecidos com a assinatura do Tratado de Alcanizes em 1297. Tratado através do qual passou definitivamente todo o território do nosso concelho a pertencer a Portugal. Caso para dizermos que somos tão antigos enquanto território dos cinco elementos quanto a formação do nosso país.

Imagem de um marco da linha de fronteira captada na Serra das Mesas, que por coincidência tem incrustado o «Número da Besta», conforme profecia da Escritura Sagrada Judaico-Cristã: «Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e seu número é seiscentos e sessenta e seis.»
Imagem de um marco da linha de fronteira captada na Serra das Mesas, que por coincidência tem incrustado o «Número da Besta», conforme profecia da Escritura Sagrada Judaico-Cristã: «Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e seu número é seiscentos e sessenta e seis.»

PARTE VIII – I

PATRIMÓNIO CULTURAL

Património Histórico Arqueológico

Se por um lado são raros os vestígios ou evidências físicas que nos permitam inferir sobre o tipo de ocupação do nosso território antes da formação de Portugal, dado ter havido um possível ermamento, acontece que com a definição e reorganização das linhas de fronteira, houve necessidade de encetar num (re)povoamento deste território. O qual foi, por sinal, diga-se, garbosamente bem-sucedido.

Caso insólito e difícil, mas bem conseguido com boas medidas para incentivar as pessoas e comunidades a instalar-se nestas terras de Nemo. Terras que mais pareciam ser percebidas como terras do Demo, face à reduzida ou inocupação humana por tão longo período de 700 anos, coadjuvada pela fraca qualidade dos solos, em associação com uma geografia e clima com condições tão ásperas.

Características que em nada abonavam na altura a favor deste território e que actualmente persistem na região, pois a geografia e o clima não se alteraram e continuamos a ser uma ponta isolada do país, somos limite e estamos no limite. E em boa verdade, não estamos perante um novo ermamento mas o êxodo iniciado na década de 60 nunca mais o conseguimos estancar ou inverter.

Muitos planos, muita estratégia, muita discussão, muitos modelos, muitas politicas, até um Ministério da Coesão Territorial se criou e muito se escreveu e continua a escrever que é preciso fazer algo pelos territórios do interior, mas ainda ninguém passou das palavras à acção, a de repovoar o interior.

Não precisamos inventar a roda, os modelos e estratégias do passado, podem ser reestruturados e aplicados na actualidade. Falta apenas a coragem política para mudar o Estado a que o estado deste país chegou.

Sem tecnologia, sem informação, sem administração pública instalada, sem códigos e sem leis, sem burocracia, sem poder central, sem assembleias municipais ou da república, mas com incentivos simples, aliciantes, bastante atractivos, ou até algumas medidas impositivas, conseguiu D. Dinis, D. Sancho I e II e todos os que se lhe seguiram, encetar num processo de repovoamento e ocupação territorial que só parou ou se inverteu, com maior evidência, a partir de 1960.

Naqueles tempos do grave e já longo antanho, além de se conseguir ocupar o território, tinham de assegurar a independência e garantir o respeito pelos limites de fronteira estabelecidos. Tinham ao mesmo tempo a árdua tarefa de assegurar a sua subsistência, fazer tudo de raiz, desmatar e desbravar os campos, construir casas, ruas, estradas e todas as demais e necessárias valências para assegurar o funcionamento de uma vida e sobrevivência em comunidade.

Hoje os limites, independência, segurança, estruturas e todos os demais equipamentos necessários para um funcionamento em comunidade estão assegurados, mas são cada vez menos os que se atrevem a ficar ou a retornar ao concelho. Há soluções? Claro que há! Não há é coragem geopoliticoeconómica para o fazer! Ainda assim, apresentaremos algumas na próxima semana!

Enquanto isso não acontece, atentemos nos novos axiomas, desta semana, sobre a nossa persistente fundamentação para o Teorema do Território dos Cinco Elementos.

Cinco epítetos para este território
Transcudânia | Ciscudânea | Ribacôa | Terras frias | Raia Sabugalense

Cinco outros repovoadores do território antes da Monarquia
Galegos | Castelhanos | Vascões | Moçárabes | Asturianos.

Cinco achados de ferraduras da Época Medieval (Reino de Leão)
(Imagens do Espólio Arqueológico do Museu Municipal)

 

Cinco achados de ferraduras da Época Medieval (Reino de Leão)
Cinco achados de ferraduras da Época Medieval (Reino de Leão)

No tempo da Monarquia, as semanas de trabalho eram cortadas pelo meio com a concessão de um dia votado a uma semi-paralização das actividades agrícolas no antigo concelho. Era à quinta-feira. Acontecia em cinco freguesias (4 delas ainda são actualmente do concelho)… (+info)

Cinco Povoações com interrupção semanal dos trabalhos agrícolas:

– 1.ª Quinta do mês – Sabugal;
– 2.ª Quinta do mês – Alfaiates
– 3.ª Quinta do mês – Vila do Touro
– 4.ª Quinta do mês – Pousafoles do Bispo
– 4.ª Quinta do mês também – Miuzela do Côa (que passou para o concelho de Almeida).

Cinco achados de moedas da Época Medieval (Reino de Portugal)
(Imagens do Espólio Arqueológico do Museu Municipal)

 

Cinco achados de moedas da Época Medieval (Reino de Portugal)
Cinco achados de moedas da Época Medieval (Reino de Portugal)

Bem-hajam pela vossa curiosidade e leitura!

Prá semana temos mais! Até lá! Cuidem-se e cuidemos dos nossos!

Meu abraço dos cinco costados! 

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(Esta crónica continua…)

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«Território dos Cinco Elementos», opinião de António Martins

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António Martins
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