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Página Principal  /  06 - Personalidade do Ano • Bombeiros Sabugal • Sabugal  /  Luís Carlos Carriço – Personalidade do Ano 2020
27 Dezembro 2020

Luís Carlos Carriço – Personalidade do Ano 2020

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages
06 - Personalidade do Ano, Bombeiros Sabugal, Sabugal josé carlos lages, luís carlos carriço 3 Comentários

«Nasci na Quinta do Cerdeiral, junto à estrada Sabugal-Rendo. A minha mãe teve 10 filhos. Um faleceu à nascença e agora só já somos sete», diz-nos Luís Carlos Carriço, no novo quartel dos Bombeiros Voluntários do Sabugal. Em ano da pandemia Covid-19 o Capeia Arraiana decidiu atribuir o título, com honra, mérito, dedicação e altruísmo, de «Personalidade do Ano 2020» a Luís Carlos Carriço.

Luís Carlos Carriço - Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal - capeiaarraiana.pt
Luís Carlos Carriço – Personalidade do Ano 2020 (foto: aps)

Do professor Cavaleiro aos Fuzileiros da Armada

O encontro com Luís Carlos Carriço, presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal, estava marcado para o novo quartel. Assim juntávamos o útil ao agradável. Conversava com o homenageado, fazia umas fotos e visitava as instalações.

Um pouco atrasados, após um excelente almoço no restaurante Domingos Ambrósio, estava à nossa espera o presidente Carriço sempre muito calmo e com aquele ar de quem tem sempre a situação controlada. A seu lado a esposa a quem dedica atenção com muito ternura e delicadeza. Aqui ficam os meus públicos elogios à forma carinhosa e compreensiva como trata a sua mulher que está dependente da sua vigilância e que lhe deve provocar um natural desgaste físico e psicológico.


Em Janeiro cada caixa de 50 máscaras custava 1,98 euros. Em Abril paguei-as a 56 euros. Agora anda à volta de quatro euros. Costumamos fazer estas encomendas aos Bombeiros de Óbidos que têm uma loja de produtos para bombeiros. Estas máscaras eram usadas meia-dúzia por dia nas equipas da ambulância do INEM. Agora é para todos e a toda a hora.


Luís Carlos Carriço nasceu na Quinta do Cerdeiral, um terreno que ainda hoje cultiva e onde construiu uma cozinha que já foi testemunha de muitas borgas para fardados e… à paisana.

«A minha mãe teve dez filhos. Agora somos sete. Eu, sou casado, tenho uma filha e um neto que já toca bateria», começa por nos dizer Luís Carlos Carriço aproveitando para mostrar, com orgulho de avô babado, fotos do neto no seu telemóvel.

– Ia a pé para a escola primária do Sabugal. Nesse tempo passavam três carros por mim. Ainda me lembro… camioneta da carreira, camioneta da Cristalina e a Bedford do Carlos do Poço que vendia materiais e também passava por mim. E mais nada. A pé encontrava a professora que dava aulas no Cardeal e cruzava comigo de manhã e na volta ao final do dia.

Faço anos em Fevereiro, nasci no dia de Nossa Senhora das Candeias. Por brincadeira, por vezes, até digo que já nasci iluminado. Aqui no concelho temos a festa no Ozendo e na Abitureira. Quando cheguei à escola primária eu tinha seis anos feitos. A minha mãe fez comigo o que fez com os outros filhos. Pegou em mim e levou-me à escola e entregou-me ao professor Cavaleiro. O professor já tinha carro… estava sempre com o pirolito. E como era delegado escolar aparecia lá à hora que lhe apetecia. Quem o queria ver tinha de ir à tasca do Ti Orlindo Mono. Por isso é que se diz – «tiraste a quarta classe com o professor Cavaleiro» –, porque ele nunca lá estava.

– Toda a gente fala desse professor Cavaleiro. Era um cromo…

– Vou aproveitar para contar um episódio, que aliás era quase todos os dias, com o professor Cavaleiro. Eu estava na quinta, o professor Cavaleiro levantava-se de manhã e ia ao Cerdeiral beber um copo e comer as batatas pequenas da vianda. Ele adorava aquilo. E distraia-se por lá. Como era muito amigo do meu pai acabou por ser meu padrinho de casamento.

Eu vinha para a escola a pé e depois ele vinha de carro. Nem me dava uma boleia. Eu se pensasse bem ficava lá ao pé dele. O que vinha a fazer para a escola se ele não estava lá. Mas na altura pensava lá nisso!

Fátima, Sabugal, Guarda, Saint-Étienne, Fuzileiros…

Os primeiros dois anos ia com o irmão mas os últimos dois anos já ia e vinha sozinho. Depois foi para Fátima do primeiro ao quarto ano…

– Porquê Fátima?

– Naquele tempo iamos para o Seminário. Entre vir para o Sabugal pagar 500 escudos por mês ou ir para o Seminário por 120 escudos… Comias, dormias e tinhas a roupa lavada.

Fui para o seminário dos Monfortinos de Fátima porque havia um rapaz de Rendo, o Alexandre Teixeira, que estava lá e era nosso conhecido. A família tinha terrenos ao pé da quinta.


Naquele tempo iamos todos para o seminário. Daqui do Sabugal fomos uns 15. Alguns foram para Évora. Do meu ano só não foram o Quim Baltazar, o Zé Carlos cunhado do Germano, o Bispo da Granja e poucos mais.


Estive lá quatro anos e vim fazer o quinto aqui no Sabugal. Na altura no Sabugal, no sexto e sétimo ano só podíamos escolher «letras» e por outro lado tive alguém que me disse… «andas por aqui a fazer o quê? estás no Colégio, tens de fazer exames, vai mas é para o liceu…». No sexto e o sétimo já estava no Liceu da Guarda. Fui viver para casa do Carlos Baía… entretanto deu-se o 25 de Abril e foi uma desgraça… no sétimo ano. Apanhei a célebre greve dos 18 dias. Ocupámos o Liceu e dormiamos lá dentro. Só saímos quando a tropa nos foi lá tirar. Lembro-me que cantávamos «palavras de ordem» contra o Sottomayor Cardia, na altura ministro da Educação. Tinha uns óculos grossos como o Padre Feytor Pinto.

– E porque fizeram greve? Houve algum motivo ou apenas porque eram tempos revolucionários…

– No ano anterior, quando andava no sexto, os que estavam no sétimo passaram todos. No ano seguinte o ministro espeta com 14 valores para dispensar. Ainda hoje não sei porque fiz greve. Eu tinha notas para dispensar. Mas na altura era assim…

Nesse ano foi introduzido o «serviço cívico» para quem acabava o sétimo ano. Fui nomeado para Pala, no concelho de Pinhel, a fazer nem sei bem o quê mas não pus lá os pés. O serviço cívico não durou muito e foi substituído pelo ano propedêutico para quem queria ir para a Universidade.

Entretanto o meu irmão que estava em França tinha cá deixado um bilhete de autocarro e mandou-me dizer que «ou o vendia ou o utilizava». E eu utilizei-o. Fui até Saint-Étienne e estive por lá três meses. Andei a trabalhar com os meus irmãos na cobertura da bancada do estádio do Saint-Étienne.

Quando voltei, uns dias a seguir à Páscoa, vinham no comboio duas irmãs que me disseram que em Coimbra deixavam entrar sem o serviço cívico. Decidi ir a Coimbra matricular-me em engenharia electrotécnica na Faculdade de Ciências e Tecnologia. Fiquei na mesma turma do António Robalo (actual presidente da Câmara do Sabugal) e do Tó Lidoro. Na turma havia ainda um de Vilar Maior e um outro da Rebolosa que não acabaram o curso e foram para a França.

Mas nem toda a gente consegue garantir uma estadia em Coimbra e abandonei o curso antes do final do primeiro ano. Voltei para o Sabugal e comecei a trabalhar na construção. E fiquei responsável pelas obras de construção dos dois prédios de três andares onde está o café Tequilla.

Com 21 anos fui para os fuzileiros para Vale de Zebro. Fui o primeiro classificado no meu curso de oficiais e fiquei como adjunto do comandante. Casei e ainda vivemos os dois uns tempos em Lisboa. Mas depressa percebi que não era vida para mim. Voltei para o Sabugal e para a construção.

A minha mãe achava que se dos nove filhos só conseguiu que um estudasse então não podia ser construtor civil. Um primo que vivia em Aveiro veio de propósito ao Sabugal, em noite de tempestade, entregar-me um papel para concorrer ao banco. Entrei no Crédio Predial Português no Soito.

Como era tudo do Estado passei para o BPA do Sabugal. Na altura era o balcão do país com mais depósitos a prazo. Quase tudo contas de emigrantes. Mais tarde foi ultrapassado pela agência de Famalicão.

Quando fui para gerente da NovaRede no Sabugal o BPA já era do grupo. Mais tarde fui para a Guarda criar o centro de empresas do Millennium. Nos últimos anos voltei à equipa do Euronegócio.

Como os Bombeiros entram na minha vida…

– Mas em que momento é que a construção civil cruzou com os Bombeiros?

– Quando eu andava a construir as casas dos meus irmãos no Cerdeiral não tinha água suficiente e pedi aos bombeiros para me encherem o tanque. Quando veio a factura percebi que no Sabugal tinham feito o mesmo serviço mais barato. E eu era sócio e a outra pessoa não.

Escrevi uma carta aos bombeiros mas nunca me responderam. Um dia vi um edital para uma Assembleia Geral. Eu tinha-me feito sócio para poder jogar bilhar e ping-pong e ir ao cinema. Estavamos em 1985.

A Assembleia Geral era para apresentação de contas e eleições. O quartel tinha sido inaugurado em 1982. Entretanto na reunião alguém pergunta porque no «relatório e contas» não havia despesas de electricidade. Chegaram à conclusão que era a Câmara que tinha ficado a pagar o contador das obras todos aqueles anos.

O problema é que quem estava a perguntar era da lista concorrente e os dois eram vereadores na altura e… também trabalhavam na EDP. Apresentaram uma lista às eleições mas esqueceram-se de falar com as pessoas que colocaram nos órgãos sociais e na Assembleia Geral só apareceram os dois. Na lista do prof. Fernandes faltavam dois nomes. Eu e o Romeu Bispo estavamos os dois à porta do salão a assistir. O presidente da mesa da Assembleia Geral, o dr. Horácio, alertou que faltavam dois lugares para completar a lista.

Olharam para nós e disseram-nos que tinhamos de ser nós. Então saimos da Assembleia Geral, eu como secretário e o Romeu como tesoureiro. O Romeu só aguentou de Janeiro a Julho.

No dia seguinte um momento surrealista. Sem avisar, a EDP cortou a electricidade ao quartel dos bombeiros. Mesmo sem nenhuma factura em atraso que estavam a ser pagas regularmente pela… Câmara do Sabugal.

Eu vivia em frente aos Bombeiros. Todos os dias passava pelos bombeiros quando ia e vinha do Banco. Passei a viver a vida dos Bombeiros…

Em 10 de Outubro de 1986 o prof. Fernandes demitiu-se por motivos pessoais e na reunião seguinte o engenheiro Baptista disse que tinha estado a ler os estatutos e era possível nomear um presidente entre os elementos existentes sem ir para eleições. O Américo, que desde as eleições nunca mais tinha aparecido, diz que como era vice-presidente passava para presidente. Eu respondi-lhe que só havia duas hipóteses, ou o Manuel Rasteiro ou eu. E sai da reunião como o novo presidente da Direcção.

Sonho e inauguração do novo quartel

Neste momento só há nesta casa dois bombeiros mais antigo do que eu. O chefe José António e o bombeiro de primeira José Gonçalves. O novo quartel começa-se a sonhar no início dos anos 90. Inicialmente a segunda fase do existente apontava para a extensão na estrada do cemitério. Mas com a inauguração da barragem foi necessário alterar a localização porque o antigo quartel ficava abaixo do nível da água da albufeira. Em 2007 aparece a hipótese de candidatura…

– Muitas momentos e muitos episódios já aconteceram aqui no quartel…

– Sim. Mesmo muitos. Mas vou contar um de que me estou agora a recordar. Passou-se com o Tó Mané Bogas que foi o primeiro da corporação a ir tirar o curso de TAS-Tripulante de Ambulâncias de Socorro. Na altura não concordei com a decisão do comandante Tony porque percebia que o rapaz estava fadado para mais altos voos e era um investimento inútil porque ele não ficaria por cá. Um dia houve um problema no rio Côa e ele levou uma ambulância para trazer um ferido. O Tony ficou muito bravo com ele. Porquê? Porque ele levou a ambulância mas ainda não tinha carta de condução…

– Primeiro as dificuldades para a construção do novo quartel. Agora parece que nunca mais chega a hora da sua inauguração…

– Primeiro foi aquela história toda do concurso. Depois em 2014 tivemos a possibilidade de candidatar o projecto mas falhámos nos papéis. Só peripécias e burocracias mas conseguimos. O investimento ronda os 950 mil euros.


Espero inaugurar o quartel em 2021. Aliás tenho os cráchas dos 35 anos para entregar ao Manuel Rasteiro, ao Manuel Nabais, ao Manuel Teixeira, ao Bogas, ao Alcino, ao Ti Rui e à viúva do falecido comandante José Henrique.


Actualmente o orçamento anual da Associação é de cerca de 600 mil euros. Fizemos a escolha do novo comandante, António Morais, essencial para que a corporação seja reorganizada. O total actual do Corpo de Bombeiros é 78 homens no Corpo Activo e 10 estagários em formação que a pandemia também atrasou, mas se esperam operacionais no próximo Verão. As minhas responsabilidades são civis, não visto a farda mas considero, pelo que às vezes vejo, que o serviço militar faz falta a muita gente.

Secretaria da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal
Secretaria da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal

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Já era tempo de homenagear este «operacional» dos Bombeiros Voluntários do Sabugal que se mantém no activo como presidente da Direcção desde 10 de Outubro de 1986, ou seja, há mais de 34 anos.

Luís Carlos Carriço tem integrado vários órgãos directivos dos bombeiros a nível regional, distrital e nacional e é considerado pelos seus pares uma referência no associativismo humanitário a nível nacional.

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Aquisição da primeira viatura dos Bombeiros Voluntários do Sabugal
Aquisição da primeira viatura dos Bombeiros Voluntários do Sabugal
Aquisição da primeira viatura fechada de combate a incêndios dos Bombeiros Voluntarios do Sabugal
Aquisição da primeira viatura fechada de combate a incêndios dos Bombeiros Voluntarios do Sabugal

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Percurso directivo de Luís Carlos Carriço

13-02-1985 – Primeira eleição para secretário da Direcção (presidente, prof. António Joaquim Lopes Fernandes).

10-1986 – Participação no Congresso da LBP (Liga dos Bombeiros Portugueses) em Cascais, por demissão do Presidente.

14-10-1986 – Eleito presidente da direcção, em eleição interna dos Corpos Sociais, por entendimento do Presidente da Assembleia Geral, que havendo quorum não havia lugar a nova eleição, apenas preencher o cargo deixado vago pela demissão do Presidente da Direcção.

Até 12-2016 – Sucessivas eleições, (apenas duas com mais que uma lista), sempre para o cargo de Presidente da Direcção.

28-01-2017 – Nova eleição e tomada de posse como Presidente da Direção, cargo desempenhado ininterruptamente desde 14-10-1986.

Percurso associativo de Luís Carlos Carriço

1987 – Primeiros Jogos Florais da Associação com intenção de alertar os jovens para o voluntariado.

1992 – Liderança na Organização do Acampamento Distrital da Juvenntude na Colónia agrícola de Martin Rei, juntando pela primeira vez os jovens do acampamento com os Quadros Honorários (Encontro Nacional), que juntou num almoço/convívio na Escola Secundária do Sabugal, mais de 750 pessoas.

1995 – Liderança nas comemorações do centenário da Associação, transformado em Ano 100 que teve actividades todo o ano. Jogos florais com as escolas do concelho  e organização do simpósium «Fogos Urbanos
em Centros Históricos» que contou com a presença de Dias Loureiro, Ministro da Administração Interna. Comemoração dos 100 anos com a presença do SEAI.

2007 – Início das diligências para conseguir novo quartel, por não cumprir critérios previstos na lei.

2010 – Vária visitas ao Ministério da Administração Interna que culminaram com a visita do secretário de Estado da AI ao Sabugal e
confirmação da necessidade de novo quartel. Elaboração de candidatura ao QREN por indicação do SEAI que viria a revelar-se inconsequente por a legislação publicada após esta visita não ser clara e a comissão entendeu não se aplicar (Candidatura elaborada e carregada pelo próprio).

2012 – Reunião de documentos, elaboração e submissão de candidatura ao QREN para aquisição de VFCI; Elaborada e defendida pelo próprio, foi aprovada e financiada sem penalizações de monta (Houve decisão prévia de penalização de 25%, após defendida foi reduzida a 5%).

2013 (Abril) – Nova visita ao MAI na tentativa de desbloqueio da situação.

2013 (Novembro) – Elaboração e submissão de nova candidatura, (overbooking) que viria a ser desistida por incapacidade da Associação de comprovar a capacidade financeira exigida (comprovar que dispunha do valor para o custo total do quartel). Mais uma vez todo o trabalho da candidatura, elaboração e submissão, feita pelo próprio sem recurso a consultoria.

2016 (Agosto) – Elaboração e submissão de duas candidaturas, (VTTF e quartel); Elaboração e submissão das candidaturas; Ambas ultrapassaram a pontuação mínima exigida, mas a do VTTF não foi aprovada por insuficiência de fundos.

Cargos na Federação dos Bombeiros

1989-1991 – Presidente do Conselho Fiscal.
1991-1993 – Presidente do Conselho Fiscal.
1994-1996 – Presidente do Conselho Fiscal.
1997-1999 – Presidente do Conselho Fiscal.
2000-2002 – Presidente do Conselho Fiscal.
2002-2004 – Vice-presidente da Direcção da Federação.
2004-2006 – Vice-presidente da Direcção da Federação.
2006-2008 – Vice-presidente da Direcção da Federação.
2009-2011 – Vice-presidente da Direcção da Federação.
2012-2014 – Vice-presidente da Direcção da Federação.
2015 – Vice-Presidente da Direcção da Federação (carta de demissão a 26 Novembro de 2019)… (Aqui.)
2002-2005 – Membro do Conselho Nacional.
2008-2017 – Membro do Conselho Nacional (em representação da associação).

Cargos no poder autárquico

1986 (Dezembro) – Eleito para o extinto Conselho Municipal, em representação das Associações do concelho. Eleito secretário da Assembleia de Freguesia do Sabugal.
1989 (Dezembro) – Eleito Secretário da assembleia de Freguesia do Sabugal.
1993 (Dezembro) – Eleito Presidente da Assembleia de Freguesia do Sabugal e Membro da Assembleia Municipal do Sabugal.
1997 (Dezembro) – Eleito Tesoureiro da Junta de Freguesia do Sabugal e Membro da Assembleia Municipal do Sabugal.
2001 (Dezembro) – Eleito Tesoureiro da Junta de Freguesia do Sabugal.

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Criação da Associaçãos dos Bombeiros Voluntários do Sabugal em 1895
Criação da Associaçãos dos Bombeiros Voluntários do Sabugal em 1895
Assinatura do contrato de construção das garagens do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários do Sabugal em1948
Assinatura do contrato de construção das garagens do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários do Sabugal em 1948

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Dirigentes dos Bombeiros Voluntários do Sabugal

Presidentes da Direcção
– 1962 – Dr. Luís Coelho Morais (Comissão Administrativa)
– 1965 – Padre José Júlio Esteves Pinheiro
– 1973 – Amadeu da Cunha Dias
– 1976 – Prof António Joaquim Lopes Fernandes
– 1986 – Luís Carlos Carriço

Comandantes do Corpo de Bombeiros
– Dr. José Maria Vaz Moreira
– José Manuel Oliveira
– Alcino Joaquim Pereira Oliveira
– Raul Cunha
– António Alves Gonçalves
– Manuel Nogueira
– Rui Augusto Teixeira Proença
– Joaquim Luis Dias Bogas
– José Henriques Pais da Silva
– António José Gomes Morais.

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Luís Carlos Carriço com José Carlos Lages no novo quartel dos Bombeiros Voluntários do Sabugal
Luís Carlos Carriço com o autor no novo quartel dos Bombeiros Voluntários do Sabugal (foto: aps)

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Atribuição da «Personalidade do Ano 2020»

Em ano de pandemia do Covid-19 em que estamos todos agradecidos aos profissonais de saúde, de segurança e a todos os que estão primeira linha podemos e devemos distinguir, também, quem não está visível mas é responsável para que nada falte na operacionalidade de um quartel de Bombeiros.

No Sabugal há um Homem que dirige e é responsável há mais de 34 anos para que os bombeiros tenham as melhores condições possível no terreno e na ajuda às populações. Discreto mas competente tem gerido as crises, os bons e os maus momentos e concretizado alguns sonhos. Um dos maiores é, sem dúvida, a construção do novo quartel.

Assim, o Capeia Arraiana entendeu atribuir ao Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal, Luís Carlos Carriço, o título, com honra, mérito, dedicação e altruísmo, de «Personalidade do Ano 2020».

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José Carlos Lages

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José Carlos Lages
José Carlos Lages

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3 Comments

  1. Luís Carlos Carriço Luis Carriço Responder a Luis
    Terça-feira, 29 Dezembro, 2020 às 10:41

    2020 tem sido um ano de coisas estranhas, e esta é uma delas.

    Não é que, num ano em que metade do mundo viu a vida virada ao contrário, e o concelho não foi excepção, no Capeia Arraiana se foram lembrar de mim?

    Coisas estranhas, sem dúvida. Como é em segredo, põem uma pessoa a falar sem saber o tema e lá vai. São assim os jornalistas, que se há-de fazer?

    Resta-me agradecer.

    Agradecer ao “Capeiaarraiana”, e aos seus administradores por se terem lembrado.

    Agradecer aos que, nestes anos todos, me têm acompanhado na tarefa de gerir a Associação; Aos que já por lá andavam e continuaram a acompanhar-me nos cargos que foi necessário, Rasteiro, Nabais e M. Teixeira; Aos que aceitaram ser Presidentes da Assembleia Geral, Prof. Fernandes que embora demitindo-se da direção aceitou, no mandato seguinte, a AG a que presidiu até falecer, seguiu-se o José Maria Bragança (também até falecer), O Ramiro Matos, o António Robalo (Presidente da Câmara) e no presente mandato o Manuel Rasteiro; A tantos outros que passaram por um ou dois mandatos, não podendo esquecer um que, numa altura em que a minha disponibilidade era mais limitada, foi um vice, autónomo e presente, o Manuel Martins (Manuel da Ilda).

    Aos Corpos Sociais atuais, cujos nomes todos conhecem e podem consultar na página da Associação.

    Agradecer ao Cte. Tony, Comandante na altura que entrei e me acompanhou nos primeiros passos;

    Agradecer aos Comandantes que tive a honra de empossar: Cte. Nogueira, Cte. Rui, Cte. Bogas, Cte. José Henriques e de há poucos dias para cá Cte. Morais.

    Agradecer especialmente ao Telmo (Adjunto de Comando) que, com a pouca experiência que tinha aguentou o “barco” durante o último ano, desde o falecimento do Cte. José Henriques até à posse do Cte. Morais, numa época especialmente conturbada.

    Mas sobretudo (os últimos serão os primeiros) à grande equipa que são os colaboradores da Associação e o restante Corpo Activo; (Aqui convém fazer uma rectificação: O texto fala em apenas dois mais antigos que eu, mas há pelo menos uma outra escola que inclui o Tó Gouveia, que já tinha feito exame à minha chegada).

    Sem esta equipa, sem esta união para vencer os momentos difíceis, nada disto seria possível.

    Fosse a homenagem apenas pelo ano corrente, e seria destes e não minha; Destes que andaram a trabalhar 24 horas em “bolha”, que aceitaram sem reclamar todas as regras que lhes impusemos para prevenir a entrada do indesejável vírus; Felizmente têm-no conseguido. Parabéns por isso.

    E há a família; Mas nesta é como tudo: estranha-se, depois entranha-se. Os bombeiros já fazem parte dela.

    Bem hajais, TODOS.

    Bom 2021.

    Luís Carriço

    • Avatar Marta Fonseca Responder a Marta
      Quarta-feira, 30 Dezembro, 2020 às 13:23

      Nada é demais para quem se dedica À CAUSA PÚBLICA

  2. Ramiro Matos Ramiro Manuel Lopes de Matos Responder a Ramiro
    Segunda-feira, 28 Dezembro, 2020 às 8:56

    Totalmente de acordo com esta escolha!
    Tenho a honra de ser amigo do Luís e com ele partilhei, quer no Conselho Fiscal, quer na Assembleia Geral, durante anos a sua ousadia, competência e dedicação extrema na Presidência da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal.
    Se os Bombeiros têm um novo Quartel e se a Corporação se consegue manter muito se deve a este homem sempre pronto.

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