A vida ajuda-nos a construir as nossas memórias numa dialéctica entre duas preposições em que uma só existe porque é sustentada pela existência da outra. O filósofo Paul Ricoeur sustentou a tese de que «é através da função narrativa que a memória é incorporada na constituição da identidade seja ela qual for e que o dever de memória coloca a história no sentido do futuro e assume-se verdadeiramente como uma tarefa ética». Também por isso aqui no Capeia Arraiana, que hoje 6 de Dezembro, comemora 5114 dias de publicações, o caminho de criar a nossa memória colectiva dum povo lutador se fez caminhando dia a dia ao longo dos últimos 14 anos. Um destes dias fui ao encontro de dois brilhantes escribas deste espaço e na consequência da conversa de que fui ouvinte atento nasceu a necessidade de lançar um desafio…
Ler MaisVivi na Guarda os seis melhores anos da minha vida. No Seminário onde estudava, galvanizava-me o desejo de transformar o mundo, entusiasmado com as ideias renovadoras do Concílio, cuja abertura coincidiu com o meu primeiro ano de filosofia. Esta pequena cidade branca de montanha faz parte do meu imaginário juvenil que alimentou enredos e descrições reais ou fictícias que se entrecruzam com pessoas, lugares, paisagens, ao formataram a minha sensibilidade que então despertava para a idade adulta.
Ler MaisA Junta da União de Freguesias do Sabugal e Aldeia de Santo António lançou a campanha «Eu compro no Sabugal» com vouchers até ao valor de 100 euros como medida de apoio à restauração e ao comércio local.
Ler MaisJá sabíamos que esta tremenda tragédia, que aflige a humanidade, tem diferenças entre o hemisfério norte e o hemisfério sul, que é particularmente intensa fora dos períodos estivais, dos congressos partidários, e especialmente acutilante, quando vamos ao teatro, atos de cultura, religiosos, sociais, ou comer um bife.
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