Manuel Barros, presidente da Junta de Freguesia, confidencia: «Desde tempos imemoriais que se associa esta data ao início da matança do porco e se alguém a fizesse antes deste dia, não era visto com bons olhos. Chegou até nós a expressão, vamos à Rebolosa tirar a licença, razão pela qual e simbolicamente, a Junta de Freguesia está a emitir licenças para os visitantes.»
JOSÉ ROBALO, in «Vamos à Rebolosa tirar a licença», «Páginas Interiores», Capeia Arraiana (24.11.2007)… (Aqui.)
Acho muito bem!
Eu, infelizmente não tiro porque não tenho porco, mas julgo muito saudável manter estas tradições.
Também no Santo Antão da Murganheira, na confluência dos limites de Vila Boa, Ozendo e Soito há uma festa em que, antes (eu nunca assisti) se levava os animais para serem abençoados, dando-se uma volta com os mesmos em torno da capela.
No Soito havia uma tradição de oferecer, não sei a qual santo uma chouriça do tamanho do porco.
Há que recordar, e, se possível manter vivas estas tradições, para memória futura e porque são estas tradições e costumes e a sua vivência que muito alimentam as características e o modo de ser de um povo!