Este vírus não é um vírus qualquer, e só não contempla quem não quiser parar para reflectir! Ele não escolhe para suas vítimas, pobres ou desprotegidos, raças ou etnias, estatutos sociais baixos ou altos. Relembra-se que a segunda vítima mortal em Portugal, pelo Coronavírus, foi o Presidente de um dos maiores Bancos da Península Ibérica! Famosos e ricos não estão nem estiveram imunes e não foram assim tão pouco como isso que foram infectados. Todo aquele que respira é um possível hospedeiro do vírus!

(Parte 4 de 4.)
Este vírus não é um vírus qualquer e só não o contempla para além do obvio e do que transparece, quem não quiser parar para reflectir sobre outros simbolismos e significados!
Ele não escolhe para suas vítimas, pobres ou desprotegidos, raças ou etnias, estatutos sociais baixos ou altos. Relembra-se que a segunda vítima mortal em Portugal, pelo Coronavírus, foi o Presidente de um dos maiores Bancos da Península Ibérica!
Famosos e ricos não estão nem estiveram imunes e não foram assim tão pouco como isso que foram infectados!
A ficção do conto «A máscara de morte vermelha» de Edgar Allan Poe, foi tornada realidade pelo Corona. Todos nos isolamos e usamos máscaras para nos protegermos, mas lamentavelmente ainda não conseguimos impedir de sermos contagiados ou de sermos as suas próximas vitimas. Breve resumo do conto… (Aqui.)
Todo o HUMANO que respira é um possível e provável candidato a hospedeiro e consequente transmissor do vírus e será apenas muito estupido todo aquele que o ouse desafiar, ao negar de forma absolutista as leis do Corona e a força da sua natureza.
O «Boca Grande», o Boris Johnson, adoeceu pela boca que tantas vezes abriu e ousou em menosprezar ou ridicularizar o vírus! Sentiu-lhe o bafo e não ganhou para o susto e mudou a sua perspectiva! Foi salvo com a ajuda de um enfermeiro Português, provavelmente mais uma vítima do estado português que o forçou a emigrar! Cá não tinha lugar e em Inglaterra «salvou» o primeiro ministro.
Mas o ideal seria que o Boris tivesse feito uma visita nos dias de força da infecção ao seu «irmão gémeo» americano (pois parece que apenas foram separados à nascença, dada a enorme semelhança na mentalidade e na fisionomia)! Talvez o «Trampas» tivesse mais atempadamente corrigido a sua postura e fosse mais comedido no que vociferava sobre a negação da pandemia!
Mas há uma superioridade e mística no Corona, que pode demorar mas repõe alguma justiça, coerência e ordem no planeta. Parafraseando o nosso Miguel Torga, «o destino destina mas o resto é comigo», neste caso é com o Corona.
E eis que Trump, que se considerava imune, talvez face às elevadas doses de automedicação da sua própria receita, injecção de lixivia, que o próprio deve ter injectado naquele narcísico cérebro, mas que ainda assim acabou por ser também apanhado! Que grande chapadão do Grande Corona contra a Minúscula Inteligência governativa da Enorme América!
Talvez tenha mesmo que ser o Corona a impor, de vez, o desejado impedimento (impeachment) do exercício do cargo, pois os americanos continuam iludidos e a perder discernimento, perdendo toda a cultura civilizacional e humanista americana que imperava e aqui o vírus Corona pode mesmo ter que ser o candidato ideal a resolver mais este problema da história da humanidade.
Mas tudo indica que a toxicidade do hipoclorito de sódio (lixívia), terá queimado o único neurónio sobrevivente do «Trampas» que, mesmo após ter sido infectado, volta à carga com as mesmas ou piores barbaridades. A patológica perturbação narcísica da personalidade não se trata com psicofármacos e como o sujeito não denota capacidade de introspecção, não reúne condição para a psicoterapia. Então que seja o vírus a prescrever e impor o melhor tratamento.
Mas teria sido conveniente à humanidade que Trump no seu estado de insanidade e no decurso da infecção tivesse feito uma visita a outro extremista, Viktor da Hungria, e facilitava ao vírus a sua missão de conseguir mais um reequilíbrio na vida mundial, com ataque e ameaça à autocracia e eventual reposição de uma política assente na liberdade e democracia.
Ao Brasil já não precisavam nenhum daqueles ir, pois como sabemos o ridículo Bolsonaro sentiu o bafo do Bicho, mas continua tão desvairado ou mais palerma como antes!
Oxalá o Corona esteja e continue atento e não permita que, os políticos portugueses sob medo de serem acusados que nada fizeram, continuem a exacerbar o pânico em vez de adoptarem medidas de informação simples e ajustadas! Pois estão-se a suspender direitos constitucionais! Como se houvesse uma constituição para períodos de crise e catástrofe outra para tempos de paz, bonança ou tranquilidade.
Repare-se e atente-se na violação ou suspensão dos direitos dos trabalhadores, em que os empregadores podem, salvo raras excepções, pôr e dispor da vida dos empregados e obrigá-los a laborar no regime de horários, noturnos, diurnos, com os períodos de descanso ou folgas que os patrões bem entenderem!
Assim como o facto de se estar a legislar para impor multas ou contra-ordenações a preços incomportáveis tanto às empresas como às pessoas que já estão depauperadas com a situação financeira consequente da pandemia. Prevê-se no próximo orçamento de estado com taxas, taxinhas e multas um aumento superior a 5000 por cento – cinco mil por cento… (Aqui.)
Este vírus mina e leva tudo a eito! Mas deve haver limites na sua utilização abusiva daquilo que ele representa ou se permite e tolera!
O Corona! Tem a sua mística! Tem uma dinâmica e vida própria! Ao que tudo indica, apenas deixa de contaminar, de se disseminar e matar pessoas quando as sociedades em que ele se insere e ataca, corrigem os seus péssimos comportamentos e alteram os seus hábitos e estilos de vida que estavam a levar o mundo para o caos!
Caso para nos questionarmos sobre o como e o que é que se pôs termo ou inverteu a disseminação do vírus na China, Macau, Singapura, ou Coreia do Sul? E outros países com bons e melhores resultados! Até na Grécia, que tem dos números mais baixos (16000 casos positivos e 366 mortes), mas pouco se comenta ou fala deste grande mistério dos números daquele país, que tem a mesma população que Portugal.
Foi só e apenas a medicina? O conhecimento científico? A vacina? Não, ainda não! Ainda, não foi, nem é, ao momento actual, a medicina que nos salvou ou pode salvar!
Aquilo que garantidamente nos poderá salvar é a mudança do nosso comportamento, de uma forma mais imediata, isto é…
– JÁ!
Cumprindo as recomendações mais ajustadas ao respeito e à prevenção da contaminação de terceiros!!
Mas não devemos permitir que o medo seja usado como forma de coacção para exercer controlo abusivo sobre todos os direitos e liberdades essenciais.
Pede-se muita educação e sensibilização para incentivar os comportamentos e cuidados de higiene e saúde pública, com mais e melhor informação que se pretende que seja clara, simples e entendível pela generalidade das pessoas.
E aproveitando todos estes condicionalismos impostos pelo Corona! Que cada um possa encetar num retiro e pôr em marcha um processo de contemplação e reflexão sobre as nossas prioridades e sobre o sentido que queremos para as nossas vidas!
Para que a longo prazo as vidas daqueles que perdemos, os traumas e pânico que sentimos e seus efeitos não tenham sido em vão! Que pelo menos nos sirva para praticar o nosso humanismo e a perpetuação da reposição de valores essenciais a vida!
Caso contrário outra e outra mutação genética do vírus acontecerá, até que aprendamos a lição! Pois parece não existir outra forma de educar a humanidade! Até porque as escolas e as universidades estiveram fechadas e podem voltar a encerrar e não podem os professores ensinar-nos agora a tirar o curso de humanismo tão necessário à nossa vida, até porque essa matéria não está nos livros! Mas que o Corona está disposto e determinado em nos ensinar da pior forma e sob ameaça constante!
O todo é feito pelo individual, pelo que a mudança global do comportamento humano começa nas acções individuais que cada um pratica no período de ameaça que ainda paira sobre nós! As quais poderemos passar a adoptar para o resto das nossas vidas!
Na certeza, porém, que os efeitos do Corona passarão e as atitudes ou acções que tomarmos durante o seu reinado ficarão na nossa consciência para sempre, ou até à próxima mutação genética de um novo vírus, ou de iminente agravamento do nosso ecossistema global, que nos possa dizimar!
Cuidemos de nós e do nosso próximo e aproveitemos este momento para aceitar e integrar a urgente e tão necessária mudança de mentalidades para corrigir comportamentos no presente, os quais poderão a seu tempo contribuir para salvaguardar o futuro da nossa espécie!
Para que no final possamos até dizer…
Bem-haja Corona pela mudança que se operou no mundo e pela lição de vida que deste à humanidade!
Até breve! Cuidem-se! Cuidemos dos nossos!
(Fim.)
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«Território dos Cinco Elementos», crónica de António Martins
(Cronista no Capeia Arraiana desde Setembro de 2014.)
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