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Página Principal  /  Covilhã • No trilho das minhas memórias  /  O dia do desespero
02 Outubro 2020

O dia do desespero

Por António José Alçada
António José Alçada
Covilhã, No trilho das minhas memórias antónio josé alçada Deixar Comentário

Este artigo foi escrito no dia 20 de Abril de 2020. Não pedi para publicar porque achei muito «agressivo» porque sentia um frustração e impotência ao que assistia. Digo assistia porque onde estou não assisto, e nem por isso, me sinto preocupado mesmo havendo medidas obrigatórias como o uso de máscara em qualquer lugar (mesmo dentro da viatura), e em muitos locais públicos há uma torneira de água com sabão azul e branco. Daí que convida o leitor e leitora a uma reflexão com prós e contras, como tudo na vida.

O dia do desespero
«O dia do desespero», de Manoel de Oliveira

Frase mais banal para verter um estado de espírito. Mas o facto é que estes dias são de desespero. Para quem gosta de trabalhar, sem duvida que a reclusão, ou mais pomposamente o confinamento, é algo que nos leva à depressão por incapacidade de se encontrarem respostas a uma solução.

Não se entende porque motivo custa implementar-se uma normalidade progressivamente. As próprias lojas comerciais vão «rompendo» o cerco e timidamente vão abrindo, com todas as cautelas. Se eu estou numa angústia latente imagino um pequeno empresário. É assim tão dificil implementarem-se planos para a normalização da vida? Vida palavra estranha quando muitos devem estar a sofrer com problemas psíquicos.

Estes casos, doenças psíquicas, ou até cardiovasculares (muitas vezes originadas por stress) nada de estatísticas, nada de notícias. Sabemos é que em Portugal estão a morrer mais pessoas comparativamente a 2019, em período homólogo. Mas as causas, um mistério…

Mas o cenário macroeconómico é o que mais irá «doer» a todos e todas.

Desconhecemos se os tradicionais mercados continuam abertos aos nossos produtos, nomeadamente turismo, vestuário, calçado, vinho, etc.

E à boleia da pandemia, tal como nas guerras, contas são ajustadas entre patrões e trabalhadores, entre colegas de profissão e ainda fecho de empresas porque a sua sustentabilidade já andava «por um fio».

Mas um casal, Homo ou Heterosexual, como irá viver nos tempos mais bizarros da história moderna? Quem garante que, após o confinamento, um não possa ser infectado já que a vida irá progressivamente normalizando. Que medidas tomar?

E os outros vírus e bactérias? Agora que o humano anda tão centrado no novo corona será que vão alastrar?

Todas estas reflexões vão levando os mais intelectuais a criar um suspense e, alguns em estados depressivos, dada a falta de tantas respostas.

Por isso, tal como sempre vaticinei, há mais vida para além desta pandemia e com impactos mais preocupantes nas nossas vidas do que esta doença, em concreto. Só que esta realidade será o pós pandemia e muitos e muitas sentirão uma revolta de tanta estupidez porque o sofrimento irá começar nessa previsível fase.

Aí sim. Calma muita calma, porque nada adianta desesperar.

Covilhã, 20 de Abril de 2020

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«No trilho das minhas memórias», crónica de António José Alçada

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