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Página Principal  /  A Minha Aldeia • Casteleiro • Tradições  /  Casteleiro – antigamente as coisas eram assim
24 Agosto 2020

Casteleiro – antigamente as coisas eram assim

Por José Carlos Mendes
A Minha Aldeia, Casteleiro, Tradições josé carlos mendes 4 Comentários

Todos sabemos que a organização administrativa foi alterada em Portugal no ano de 1855. Até lá, na minha terra, essa organização era muito diferente: por exemplo, Sortelha era sede de concelho e o Casteleiro era uma freguesia desse concelho… Lá ao fundo, falo também das «mezinhas» com que dantes se curavam as doenças…

A Capela de São Francisco fica no chamado Terreiro
A Capela de São Francisco fica no chamado Terreiro

Crónica do século XIX

Se eu estivesse a escrever estas linhas antes de 1855, o que podia dizer do Casteleiro era mais ou menos isto:

Comarca de Castelo Branco, Termo de Sortelha, Bispado da Guarda.

Dados retirados do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), Dicionário Geográfico, vol. 9, doc. 2, p. 640. Património arquivista da Paróquia do Casteleiro entre 1646 e 1911:

«1 – Está na provincia da Beira, Bispado da Guarda, Comarca de Castello Branco, freguezia do Salvador, anexa de Santa Maria do Castello da Villa de Sortelha e termo da mesma Villa.

2 – Hé anexa da Igreja Matriz de Santa Maria da dita Villa de Sortelha. Pertence a El Rey.

3 – Tem cento e sincoenta e dois fogos, pessoas de confissão e comunhão trezentas e quarenta e oito; só de confissão setenta e quatro, crianças que ainda se não confessam cento e tres, pessoas ao tudo quinhentas e vinte e sinco.

4 – Está situada em valle; della se descobre para a parte do Nascente o Lugar Moita, distancia de meia legoa; para a parte do Norte a Villa de Sortelha, distancia de huma legoa».

Transcrevi isto e muito mais há uns anos aqui no nosso «Capeia». Pode continuar a ler isto e o resto que encontrará numa edição de 2013… (Aqui.)

São as chamadas mezinhas
São as chamadas mezinhas

Como se curavam as doenças antigamente

Nada mais oportuno, agora que, de forma optimista já se fala (quase com a certeza científica possível) de uma vacina para a COVID-19. Já pensámos como se curavam dantes algumas das epidemias da altura? O Povo inventava? Os entendidos e os médicos ajudavam nessa matéria e a coisa resultava? Não sabemos. A verdade é que as «mezinhas» davam grandes resultados.

Escrevi sobre esse assunto fantástico há uns anos: Este é um assunto muito importante: a sabedoria da «medicina popular». Esse é um mistério permanente para mim ainda hoje. Agora, quando estamos doentes, é fácil… médico, farmácia, químicos e, se tudo correr bem, em dois tempos fica tudo como novo.

Dantes não era assim. Dantes, não havia os actuais produtos farmacêuticos, como imaginam. Por isso, o Povo teve de se socorrer ao longo dos séculos de ervas e produtos da terra para minorar os efeitos das doenças. Mas houve doenças em que não havia solução: tantas pessoas morreram antes de se descobrir a penicilina ou as vacinas.

No entanto, a sabedoria popular resolveu muita coisa. Um médico português do século XVII escreveu um livro com as mezinhas populares e ajudou a divulgar os seus benefícios».

Pode ler mais sobre esta matéria… (Aqui.)

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«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Janeiro de 2011.)

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4 Comments

  1. António Augusto Gonçalves Responder
    Quinta-feira, 27 Agosto, 2020 às 21:27

    Caro José Carlos Mendes
    Não existe qualquer problema!
    Aproveito para pedir colaboração com imagens do casteleiro para publicação de alguns registos de expostos.
    Imagens que interessam:
    – Moinhos, choças de pastores, casas tradicionais, ama ou mãe amamentando uma criança, crianças pobres e outras imagens relevantes sobre o assunto.
    Será positivo se contribuir para uma melhor compreensão do que aconteceu.
    “Caminhante, não há caminho. Faz-se o caminho ao andar.” – António Machado, poeta espanhol
    Vamos em frente!

  2. José Carlos Mendes Responder
    Quarta-feira, 26 Agosto, 2020 às 22:39

    António Augusto Gonçalves! Assim é que devia ter escrito. «Sorry». E registo aqui o «slogan» de um dos responsáveis de uma Redacção em que aprendi tudo: isto não é um erro: é uma gralha. E as gralhas fazem parte dos jornais. E acrescentava assim, tal e qual: «». Jornal sem gralhas é como um cemitério sem flores». Em todo o caso, António, desculpe a minúscula no seu nome do meio no meu comentário de anteontem… Um abraço e vamos em frente, sempre!

  3. José Carlos Mendes Responder
    Segunda-feira, 24 Agosto, 2020 às 21:42

    Ah, pois era!!!!! Havia na minha terra, ainda quando eu era garoto pelo menos uma espírita e penso que antes tinha havido algo mais… Bruxa, bruxa, não me lembro. Mas como havia por todo o lado… ali também devia haver nos tempos idos!!!!
    Sempre em frente, caro António augusto Gonçalves.

  4. António Augusto Gonçalves Responder
    Segunda-feira, 24 Agosto, 2020 às 8:19

    Caro José Carlos Mendes
    Faltou a ida à bruxa! Foi o caso de Leonor Fernandes, natural de Vale Mourisco e casada no Casteleiro, que, em 1715, enfeitiçou o capitão mor Luís de Pina, da vila de Sortelha, tendo sido condenada pelo Tribunal da Inquisição,.

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