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Página Principal  /  A minha terra é Águas Belas • Águas Belas • Festas e Romarias • Tradições  /  Tradições de São João – as fogueiras e o mastro
24 Junho 2020

Tradições de São João – as fogueiras e o mastro

Por Maria Rosa Afonso
Maria Rosa Afonso
A minha terra é Águas Belas, Águas Belas, Festas e Romarias, Tradições maria rosa afonso, são joão Deixar Comentário

Dos santos populares, em Águas Belas, só temos o Santo António, mas antigamente festejava-se o São João nas ruas e ia-se à feira de São Pedro ao Sabugal – dias de festa e animação garantidas.

Rosmaninhos na tapada das Courelas, perto do povo, em Águas Belas.
Rosmaninhos na tapada das Courelas, perto do povo, em Águas Belas

As fogueiras – Uns dias antes da noite de São João, todas as pessoas iam arrancar rosmaninhos – planta muito abundante em qualquer tapada daqui, que floresce pela primavera. Até, os mais velhos o faziam e, aos que já não podiam fazê-lo, algum filho ou neto ia buscar um feixe de rosmaninhos

A certa hora, a seguir à ceia, cada morador acendia a sua fogueira. Como as casas eram muito juntas, as fogueiras ficavam bastinhas. Em cada rua, os vizinhos conviviam uns com os outros, mas quem queria, mais a malta nova, ia «sarnar» as fogueiras, ruas abaixo e ruas acima, uma, duas ou até mais vezes.

«Sarnar» era saltar as fogueiras; às vezes, o lume estava muito alto e era difícil saltá-las, tinha de se deixar arder, até não ser perigoso, mas os mais afoitos saltavam com o lume forte, para mostrarem uma certa valentia. Era uma brincadeira bonita, com uns a incentivar outros, numa noite bem divertida. Na manhã seguinte, ainda, havia cinza no chão e um cheiro agradável a rosmaninho no ar.

O mastro – Havia anos que se juntavam três ou quatro rapazes e raparigas e faziam o mastro. Era um pinheiro todo forrado de rosmaninhos. Compunha-se no chão e depois levantava-se no centro de um largo, ao fundo do povo, à capela, à fonte velha…, sempre devidamente enterrado, para se manter fixo e direitinho.

Era bonito, ver arder o mastro! Aí, sim, muitas pessoas do povo juntavam-se para conviver, contar histórias, adivinhas, anedotas… e passarem uns bons momentos.

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«A minha terra é Águas Belas», crónica de Maria Rosa Afonso

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