Após este prolongado confinamento, já estava a sentir-me mal. Faltava-me o meu acicate matinal. Tomava-o em casa, mas não tinha aquela espuma que absorvia inicialmente e lambia depois o açúcar com a colher que ficava no fundo da chávena. Pedia sempre ao garçon um café curto com uma chávena escaldada. É bem quentinho que o quero. Com tantos cafés que tira, a com a atenção que tem de prestar para guardar a distância regulamentar de um metro e meio, às vezes, o meu café fica esquecido com as muitas preocupações do jovem empregado.
Ler MaisA finalizar uma quarentena de três meses, uma espécie de retiro de monges trapistas, chegou o futebol aos estádios que, por regras de segurança sanitária, têm as bancadas vazias. Como se diz em bom português, «ficaram às moscas».
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