Conto aqui várias histórias muito diversificadas que envolvem a minha aldeia e a palavra que é o nome da minha terra. Acho que tem piada o nome de uma terra ser também nome de família e nome de profissão! Vai gostar de ler, penso…
A nossa igreja hoje podia estar noutro local?
No final do século XIX definiu-se o local da actual igreja, no meio das lutas partidárias fortes dessa altura…
«Ambos os partidos – ou melhor, os seus chefes – queriam oferecer terreno para a construção de uma igreja, uma vez que a igreja matriz da época (a capela do Reduto, dedicada ao Espírito Santo) era já muito pequenina. Mas há mais. Acresce que, no local onde hoje está a igreja matriz ou igreja paroquial, estava ainda o cemitério e uma capela.»
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Esta palavra Casteleiro…
«(…) havendo à volta do que hoje é o Casteleiro tantos restos de fortificações, dificilmente se concebe que as pessoas do Casteleiro não tenham sido forçadas a construir esses «castros»: o mais antigo de que há notícia, perto do Vale da Senhora da Póvoa, do tempo do domínio romano, e ainda os três castros menores das faldas da Serra d’Opa e, a meia encosta da mesma, a fortificação castreja chamada Sortelha-a-Velha. Uma nota pessoal: perante estas referências, não entendo como é que, numa terra com tanta tradição secular de construção civil, não houve quem construísse a torre da igreja nos anos 50 e foi preciso virem de fora os pedreiros que a construíram.»
Há muito mais para ler… (Aqui.)
Sempre se fez muita comunicação na minha aldeia!
Parece pretensiosismo da minha parte, mas se ler tudo e abrir o «link», vai dar-me razão nisto: garanto que na minha aldeia sempre se comunicou muito: quer nas conversas de rua e de taberna, quer em meios de comunicação mesmo. Ora veja bem:
«Comunicar e informar Casteleiro, 1926 / 2013
Panorama dos meios / ‘media’ da minha aldeia De repente, dou comigo vidrado nesta coisa de o Casteleiro ter muitos meios de comunicação. Isso não significa qualquer ilusão minha. Só chega à net quem chega – e os idosos que são a esmagadora maioria dos actuais habitantes permanentes da terra não estão «nessa». Mais: até a geração anterior à minha (vocês que hoje têm 40) é em grande parte info-excluída, como sabemos.»
Leia mais sobre esta matéria, que vale a pena, mesmo… (Aqui.)
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«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Janeiro de 2011)
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