Que bela vida ao princípio! Não trabalhava, estava em casa, saía duas vezes por dia. De manhã fazia o meu jogging, à tarde passeava pela avenida. Não encontrava quase ninguém. Não havia barulho de carros, de aviões.

António Parente Lourenço nasceu há mais de sete décadas em Aldeia Nova do Cabo, Fundão, nos finais da II Guerra Mundial, no seio de uma família de pequenos agricultores, constituída por dois rapazes e duas raparigas, que cultivavam a terra para sobreviverem.
«No regresso das cerimónias religiosas comunitárias é necessário cumprir sobretudo duas recomendações: o distanciamento e a higienização. Temos que saber adaptar-nos à nova normalidade, no esforço conjunto por garantir condições de saúde para todos.»
D. Manuel Felício, Bispo da Guarda (29.05.2020)
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a melhor «Notícia da Semana»…
Quando um rapaz namorava com uma rapariga de outra aldeia, com intenção de casar, tinha que pagar o vinho. Desconhecemos as origens desta tradição! Os registos paroquiais de Águas Belas, de meados do século XIX, revelam-nos uma prática profundamente enraizada entre a juventude. Na década de 1970 essa prática foi desaparecendo e hoje podemos considerá-la extinta.
P ONTO da situação da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) nos 13 concelhos do distrito da Guarda que estão na área de influência da ULS-Unidade Local de Saúde da Guarda. O concelho de Aguiar da Beira pertence ao Centro Hospitalar Tondela-Viseu. O concelho do Sabugal registou no dia 9 de Maio o primeiro caso positivo de Covid-19. No dia 19 de Maio a contra-análise deu «negativo» para o caso do Sabugal. 29.05.2020.
Começava no dia de Páscoa com a romaria à sua capela na Lameira, repetida nos Domingos seguintes até se atingir o Pentecostes, ou Festa do Espírito Santo, cinquenta dias depois, como indica o nome grego Penteconta=50.
O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, relembrou esta quinta-feira, 28 de Maio, as medidas duras adoptadas durante os últimos três meses da pandemia que afectaram a economia produtiva do concelho mas que alcançaram bons e merecidos resultados na contenção da doença. E agora é tempo de preparar um Verão «diferente» com reuniões de familiares e amigos num registo mais intimista. Aqui fica, na íntegra, a mensagem…
No tempo antigo, os ofícios eram, como hoje ainda, uma espécie de arte, de profissão aprendida, que servia para prestar serviços ou transformar matéria prima em produtos. Podia falar do barbeiro, do alfaiate, do sapateiro, do carpinteiro…, mas escolhi falar do ferreiro e do serrador, pela importância que tinham nesse tempo.
Mais de 1000 empresas da região Centro de Portugal já podem exibir o selo «Clean&Safe». Este selo, recorde-se, resulta de um processo de certificação do Turismo de Portugal que visa transmitir maior confiança aos turistas.
«Visitamos» hoje, se me acompanhar, tempos e personagens da zona do fantástico, do mito, na minha terra. Falo da Quinta de Santo Amaro e seu dono, o Morgado; falo do Chão da Penas que era dele e o vendeu a um conde espanhol… Enfim… é melhor ler!
Município do Sabugal com prazo médio de pagamento a fornecedores inferior a três dias em 2019
Conselho das Finanças Públicas (CFP) sobre a execução orçamental da administração local (14.05.2020)
Dizem os entendidos que foi em épocas de crise que a Europa avançou. Crise maior do que esta nunca a Europa conheceu. Se nada for feito assistiremos a um grande empobrecimento dos Estados que já nem sequer terão dinheiro para comprar aos países ricos, como diz a Comissária Elsa Ferreira, o que os leva a tomar posições.
Desconhecia que 8 de Maio é o Dia Internacional do Burro. E qual é o dia da espécie humana? Talvez não se comemore essa efeméride porque, apesar de toda a epidemia, estamos longe das vias de extinção e somos a espécie dominante da Terra.
A malha era um trabalho muito difícil. Dias de mesa farta e o vinho não podia faltar. Até finais da década de 1960 faziam-se com o mangual. Depois veia a malhadeira do sr. Joaquim, da Bendada, o que aconteceu até meados da década de 1980. A partir daí a diminuição da produção e a escassez de braços ditou o fim da tradição.