Legalmente confinado em casa, o ser humano revela-se agora no seu melhor e no seu pior. As novas tecnologias não chegam para atenuar este isolamento forçado. Telefona-se aos amigos, contactam-se os vizinhos pela janela, aplaudem-se os heróis da saúde. Quem consegue controlar a angústia e o medo lê, escreve, arruma a casa, faz de comer e suscita um apetite superior ao normal que, ao fim da quarentena, a balança irá repreendê-lo.
