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Página Principal  /  A Minha Aldeia • Casteleiro • Tradições  /  Casteleiro – Memórias para memória futura
02 Março 2020

Casteleiro – Memórias para memória futura

Por José Carlos Mendes
José Carlos Mendes
A Minha Aldeia, Casteleiro, Tradições josé carlos mendes Deixar Comentário

Recordar é mesmo viver… ou reviver… E por isso, cá ando eu numa de tudo fazer não deixar esquecer a força da palavra e a força da sabedoria popular fabricada ao longo de muitos séculos. Hoje, trago mais duas ou três memórias… para memória futura. Bem-vindo!

É nestes ambientes, ao soalheiro, que se podem recordar os tempos antigos

Estórias e ditos populares da minha infância

Como disse mais uma vez na semana passada, adoro os ditos populares dos anos 60 a antes (do meu tempo de miúdo). E as estórias!

Esta estória, por exemplo… Contei-a um dia aqui e foi muito bem recebida. Vem a propósito, porque traduz uma situação de vida em que se confirma também um dito popular, que é o seguinte: «Não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu». Mais sabedoria concentrada em tão poucas palavras era impossível…

Na minha aldeia, se alguém tem uma certa «pose», dizia-se assim: «Olhem bem para aquele denário!» ou «Olha lá o denário dela!» A palavra vem de «donaire», postura da nobreza e depois até da grande burguesia. É exactamente o que hoje se chama «pose» em bom francês.

E isso faz-me lembrar que aos miúdos (e não só, mas sobretudo) que andam sempre com parvoíces se diz assim:

– És um bom tcharepe…

Uma pessoa que anda de trombas é um «burgesso». Uma pessoa que não desenrasca as coisas é «um bom colhana». Um tipo que é pequeno e magro é «um meia-pele».

De uma pessoa que tem dificuldade em se movimentar ou que anda devagar e a tartamudear, diz-se que… «Anda ali a atchalandrar».

Na brincadeira para simular um palavraozeco, mas sem ofender, quando está vento diz-se: – Está cá uma arais. Mas c’ arais. Eu explico: arais é aragem, claro».

Há muito mais para ler sobre modos de falar do nosso Povo. Leia… (Aqui.)

Previsões populares do tempo

Um espanto, esta sabedoria…

Uma velha em Abril
Queimou um carro e um carril
Uma camba que lhe sobrou
Para Maio a guardou
E um bocado que lhe sobrou como um punho
Ainda o guardou para Junho.
Janeiro e Fevereiro já passaram.
Mas sobre Março há aquela:
Março, marçagão,
De manhã, inverno
E à tarde, verão.

Leia mais… (Aqui.)

Boa semana para si e para os seus!

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José Carlos Mendes
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