Escrevo a trinta e um de Dezembro para publicar no primeiro dia de dois mil e vinte.

Não é que isso seja melhor ou pior, mais ou menos importante. Afinal trata-se, apenas, de mais uma simples e agradável oportunidade de comunicar com o estimado leitor.
Na verdade, estamos sempre a iniciar qualquer coisa. Senão o ano, o mês, a semana, o dia, um trabalho, a leitura de um livro.
São, portanto, inúmeras as oportunidades de vivenciar reinícios mas ,o que verdadeiramente importa, é que à tona desses momentos surjam novas vontades e que, o que houver de bom para aproveitar, seja bem aproveitado.
Partiremos, então, para mais uma série de trezentos e sessenta e seis dias (ano bissexto). Virão, sim, novos ciclos. Terminaremos uns e prosseguiremos outros. Será superada parte da totalidade dos imprevistos pelo que, alguns, serão perdidos. Mas que isso não seja pretexto para menosprezar o poder novo de cada recomeço.
Enfim, sejamos capazes de viver a vida sem falhar objetivos.
Passado, então, o barulho desta última «meia noite» que se aproxima, recebidos todos os votos e todos os afectuosos abraços, reforçaremos esperanças para, mais uma vez, começar.
Acordar vivos será sempre a grande oportunidade e, neste abrir de ano novo, aproveito o ensejo para desejar paz, amor, saúde e tanta energia quanta a suficiente para encher a vida ao amigo leitor. Tudo o resto serão complementos.
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«Terras do Jarmelo», crónica de Fernando Capelo
(Cronista no Capeia Arraiana desde Maio de 2011)
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