A Igreja Paroquial da freguesia de Águas Belas, no concelho do Sabugal, é um edifício granítico, muito antigo, com um alpendre, uma torre sineira, com varanda, e um adro grande. A primeira data, 1692, encontra-se no púlpito e deve corresponder à construção inicial. A data seguinte, 1756, encontra-se no arco da capela-mor, na sacristia e no exterior da janela da mesma capela e corresponde à igreja actual.

A igreja tem uma porta grande, ao fundo, virada para o alpendre, e uma porta pequena, numa das fachadas laterais que dá para o adro; é composta por uma nave central e uma capela-mor. Na nave central, há dois altares laterais: o do lado direito, em honra de Nossa Senhora do Rosário, ladeado por São José e Santa Teresinha e, a um lado do altar, São Bernardo; e o do lado esquerdo, em honra do Imaculado Coração de Maria, ladeado pelo Sagrado Coração de Jesus e São Caetano e, a um lado do altar, o Menino Jesus. São altares antigos, em talha dourada. Na parte superior das paredes, encontram-se os quadros da via-sacra, antigos, com imagens muito nítidas e expressivas. Ao fundo da igreja, à direita, ficam as escadas que vão para o coro e, à esquerda, a pia baptismal, em pedra.
A capela-mor, inicialmente, também, em talha dourada, sofreu um incêndio nos anos setenta e agora apresenta uma construção moderna. Na parede frontal, está o Sacrário e a Cruz, ladeada por dois pequenos altares: o do lado direito, em honra de Nossa Senhora de Fátima e o do lado esquerdo, em honra de Santa Maria Madalena – a padroeira da igreja. Na parede do lado esquerdo, está o altar em honra de Santo António. Em frente ao Sacrário, fica o altar-mor.
Na capela-mor, há uma porta que dá para a sacristia, onde existe um pequeno arquivo, armários com paramentos, toalhas e outros objetos destinados ao culto, como confessionários…
A igreja tem um senhor padre, uma comissão, mordomias, ministras da comunhão, pessoas e grupos organizados (coro, leitores, limpeza e arranjos) que cuidam de tudo o que é necessário ao culto, prestando um importante serviço a toda a comunidade.
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«A minha terra é Águas Belas», crónica de Maria Rosa Afonso
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