A Liberdade do Homem está sob dependência de dois factores fundamentais, um subjectivo (interno) e outro objectivo (externo). Se interiormente, ou seja, subjectivamente não for livre, dificilmente fará uso da sua Liberdade objectiva.
Ser um cidadão de uma Democracia, de um sistema democrático de governo não significa automaticamente ser livre, mas também inversamente, um homem pode estar debaixo de uma cruel ditadura e conservar a sua consciência de Liberdade, oferecendo resistência aos opressores, isto tem acontecido em todas as épocas históricas.
«O Homem nasceu livre» assim escreve Rousseau no capitulo primeiro do Contrato Social, é a primeira frase! Mas a Liberdade corre o risco de ser usada por alguém para atingir fins ilegítimos, ou então desacreditá-la, mesmo nas sociedades mais livres é preciso ter cuidado, porque o cidadão está à mercê de um qualquer Sicofanta de um qualquer partido.
A práxis política no actual momento começa a causar medo, cada vez se compara mais a uma Anarquia e está sujeita ao arbítrio do poder económico, por isso, o cidadão honesto que mais sofre com estas arbitrariedades tenta refugiar-se em algum lado, e chega até a entregar a sua Liberdade a um qualquer partido de Extrema Direita.
Não tenhamos medo à Liberdade, como alguns cidadãos têm, temos de ter medo é de a perder.
Um bom ano para si querido(a) leitor(a).
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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