O governo anunciou que vai apresentar novas medidas de apoio aos emigrantes e de combate ao despovoamento do interior, assentes numa política que direcciona investimentos e promove os produtos originários do interior.
A garantia foi dada pela Secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, que apontou o 4º Encontro de Investidores da Diáspora, que decorrerá em Viseu entre 12 e 14 de Dezembro, como o momento para a apresentação das medidas.
Os emigrantes que saíram do interior do país para o estrangeiro, podem ser cruciais para o desenvolvimento das suas terras de origem, desde que se desenvolvam medidas que promovam a sua participação activa no processo. A expectativa está no ar, restando esperar pelas novidades na luta contra a desertificação humana do interior o país, com o empenho dos emigrantes. Estes podem contribuir para o aumento do investimento no interior e também podem dar a conhecer nos mercados em que estão instalados os produtos originários das suas regiões.
É positivo que o governo dê sinais, em início de legislatura, de quer valorizar os territórios de baixa densidade, mas as boas intenções nesta matéria persistem há dezenas de anos, com promessas reiteradas de novas políticas e novas medidas. Infelizmente, não têm sortido efeito, na medida em que o despovoamento se vai acentuando numa tendência que parece não ter retorno.
Se Berta Nunes acredita em novas políticas que sejam capazes de inverter a actual situação, então tem que o dizer claramente e colocar essas medidas em execução, envolvendo os diferentes ministérios e a autarquias locais.
Vamos ver!
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«Contraponto», de Paulo Leitão Batista
PORTUGAL para ter um futuro sustentável tem de ir de encontro ao referido na Petição:https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT93028
– Deslocalização de todas as sedes das estruturas estatais dos serviços públicos por TODO o país conforme estudo abaixo.
– Deslocalização de 1 reunião por Mês do Sr. Presidente da República com o Governo por cada uma das NUTS.
– Deslocalização das REUNIÕES DO CONSELHO DE ESTADO por cada uma das NUTS.
– Deslocalização das REUNIÕES DE GOVERNO por cada uma das NUTS.
– Deslocalização das REUNIÕES dos GRUPOS PARLAMENTARES por Mês por cada uma das NUTS tendo em atenção os locais em que foram eleitos os deputados do referido Grupo parlamentar.
– Deslocalização das REUNIÕES DOS GRUPOS DE TRABALHO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA por cada uma das NUTS.
A sustentabilidade da sociedade passa também por um MAIOR INCENTIVO À NATALIDADE, pelo que aquando da abertura de concursos para todos os serviços da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, os concorrentes que tenham filhos ou sendo mulheres e estejam grávidas e cumpram os requisitos mínimos, TERÃO DUPLA PONTUAÇÃO.
#Portugal não é só a capital, pelo que todos devemos INCENTIVAR MUITO a sustentabilidade da nossa sociedade e das gerações futuras. Todos temos de contribuir para o equilíbrio saudável e sustentável de Todos os locais de #Portugal
https://www.facebook.com/Interior-Necessário-e-Sustentável-778899425826824
Em relação as medidas para desenvolver o interior,, eis o meu contributo atravès de um mail que enviei em dezembro 2017 ao Sr Predidente da Republica e ao Sr primeiro ministro e que atè ao dia de hoje não teve andamento…
“Bom dia sua excelencia,
Venho por este meio propor uma ideia de solução para ajudar a tratar o problema do despovoamento e o atraso economico do interior em particlular a Beira Alta e Beira Baixa das quais em 4 decadas a povaoção saìu para fora acerca de 90%.
Chamo-me Serafim Leal, vivo na região parisiense, tenho 53 anos e sou filho de emigrantes que se estabeleceram em França na decada sessenta logo apòs o meu nascimento. Fui criado em França onde fiz todo o meu percurso escolar. Estou casado e tenho dois filhos. O meu percurso profissional permetiu-me chegar ao posto de dirigente de uma empresa de 40 empregados no ramo de equipamentos e seluções de gestão documental para empresas.
A lingua portuguesa não sendo a mais usitado no meu dia à dia, peço desculpa pelos erros de gràmatica que posso cometer na presente.
A minha familia è originària do conselho do Sabugal. Os meus pais tinham uma quinta perto de uma pequena aldeia anexa de Sortelha. Isso ajudou que todos os ãnos tado a familia regressa-se a terra no verão e que sempre manteve vivo os sentimentos fortes com as nossas origens beirãs. Temos ainda familiares e muitos amigos que se mantiveram na região. Foi, e è, sempre um grande prazer de vir matar saudades come eles.
Quando cheguei aos 40 ãnos, o trabalho e a vida tendo corrido bem, passei a vir à terra mais vezes no ãno com toda a familia incluindo os meus filhos. No verão sempre 3 ou 4 semanas e no resto do ãno 3 ou 4 dias cada 2 ou 3 meses. Os meus filhas têm agora 18 e 26 ãnos e conseguimos transmitir o nosso amor pela nossa terra de origem.
A distancia Paris – Sabugal ronda os 1500 km. O que respresenta para uma viagem de comboio e autocarro cerca de 18 horas, e de carro cerca de 15 horas sem dormir.
Vindo tantas vezes a terra, o problema do transporte surge inevitavelmente e não pode ser feito pelos meios de tranportante acima referidos.
De forma que tendo meios financeiros que me o permitiam, assim que as companhias de aviões «low-cost » abriram rotas com Lisboa e Porto pondo a terra à 7 horas de Paris (adicionadas com aluguer de carro via companhias preços baixos), passemos a ser passageiros regularares. Mas mesmo assim, as 3 ou 4 horas perdidas entre o aeroporto e o Sabugal fazem que a viagem ainda fica cara, mais tambem longa em termos de tempo.
No mes de agosto, em Lisboa e Porto, o preço dos bilhetes de avião e o aluguer de carros passa a ser uma loucura devido a procura . Para tentar diminuir os custos passei a aterrar em Madrid e ai alugar carro para vir atè à terra.
Falei com vàrios amigos e familiares que stão no mesmo caso. Todos lamentam não haver um aeroporto na zona interior que permita ligações ràpidas com as grandes metropolas europeias em companhias « low cost ». E pena, porque a zona oferece jà, estradas com condição faliciltando as delocações rapidas as outras regiões do paìs, serviços de saùde com competencia, lugares deslumbrantes, praias fluvias encantadoras, comercios, spàs, ginasios, desportos estremos ou lazer. Os varios amigos gauleses à quem eu fiz visatar a região ficaram encantados com a nossa zona ainda preservada, tranquila, segura , pessoas simpaticas, bons restaurantes; sò lamentaram a falta de ligação aerea que isola a região.
Se houvesse essa comodidade, as pessoas viriam muito mais e assim contribuiriam a limitar o despovoamento da zona, a alimentar a economia e o consumo local, recuperando as habitações abandonadas ou em degradação e criando mais valor para o interior. Assim alimentada, a economia seria sustentavel.
E necessario saber que a emigraçõ portuguesa dos anos 60 et 70 està agora reformada ou proxima da reforma, sem falar daquela dos anos 80 que tambèm jà esta perto. Têm uma grande ligação à terra et têm um poder de compra que não è negligeável que a economia Beirã deve absolutamente atrair e aproveitar.
A raia espanhola têm exactamente o memo problema. Não tem aeroporto o que leva muitas gentes a irem-se. Se viessem para Portugal seria uma mais valia suplementar.
Ao meu modesto ver, o melhor local para tal projeto seria perto de Fundão e assim abrangeria a zona de Castelo Branco (ou transformar o aerodromo desta cidade enm aeroporto), Fundão, Covilhã, Guarda mais em Espanha, Cidade Rodrigo, Salamanca, Placeres, Merida e, depois de um tunel feito na Serra da Estrela, Seia, Mangualde, Celorico da Beira.
Com tantos passageiros potenciais com uma certa fortuna, ao meu ver o aeroporto regional seria a chave certa para enfim fazer arrancar a economia das Beiras.
O estudo de um tal projeto merece ser feito. E sem duvida a ultima oportunidade a não despardiçar para o desenvolvimento da zona a custo rezoavel.
Esse aeroporto deve ser feito antes que o nosso pessoal de antigos sediados no estrangeiro e com bom poder de compra desapareça porque os mais jovens vão perdendo o contacto com as raizes se não houver nada que permita o link fisico rapido e sem cançasso.
A maior riqueza da Beira reside nos seus filhos e descendentes que emigraram.
Jà tive ocasião de propor este projeto a alguns autarcas regionais sem successo. O meu sentimento è que não querem chatices perante a energia que tal projeto necessita por parte deles.
Esperando que esta sugestão retenha a sua atenção e esperando ver um dia um tal projeto sobre à nossa terra, envio-lhe os meus melhores ciumprimentos e os meus parabéns quanto aos resultados economicos alcançados pelo paìs que enche de orgulho tudos os portugueses, bi-nacionais e lusodescendentes sediados no estrangeiro.
Serafim Leal
Montesson
França”