Este título algo estranho refere-se à primeira história que aqui rememoro hoje. Em tempos idos, havia surpreendentemente vivências bem p’rà frentex… Hoje recordo duas delas, de cariz contrário. Mas ambas com muito carinho e satisfação, dada a belíssima vivência que me proporcionaram sempre. Leia e ajuíze por si mesmo…

Estórias do meu avô paterno, também…
… E assim aconteceu: em 1973, o meu avô registou tudo em seu nome. Foi assim, no concreto dos negócios da família, que, aos nove anos, fui industriado em conceitos dificilmente conhecidos com rigor mesmo por parte de alunos dos primeiros anos da Faculdade de Direito. Quando lá cheguei, aquilo para mim era canja: os conceitos de posse, uso, usufruto, propriedade (plena), usucapião… para mim, tudo na boa: cresceram-me os dentes no meio desse «paleio»… em casa do meu avô paterno. Continue a ler… (Aqui.)

Neca e o nada do meu nada…
Tudo começou bem cedo. Aos 18 anos, depois de internamento no Colégio de Tomar e tudo, para ver se a coisa dava para o estudo, o Neca finalmente decidiu que curso queria tirar: jornalismo, em Salamanca (disse-me a mim mesmo que era um curso de 18 meses). Convenceu os pais a darem-lhe cacau suficiente para por lá estar uns meses para se ambientar e para iniciar o curso. Meteu a massa no bolso e zarpou em direcção a Salamanca, despedindo-se porque só regressaria daí a uns meses… Muita massa, para a época: meados dos anos 50. Arrancou, fez a vida larga que se adivinha e, passada uma semana, estava de volta. Continue a ler… (Aqui.)
Gosto de recordar e de escrever sobre estes temas… Estas coisas nunca se esquecem: nunca por nunca ser, como se diz na minha aldeia. Espero que tenha gostado de ler.
Uma boa semana para si, leitor amigo.
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«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Janeiro de 2011)
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Vocês, companheiros, é que têm o mérito de (ainda) apreciar estas memórias… O meu papel foi apenas descrever o que está guardado para todo o sempre naquela coisa a que chamam massa encefálica – ou lá o que é!!!!!
Agora a sério: considero o vosso apreço um bom incentivo.
Mas tenho de ser sincero: quem mais goza com esta escrita sou eu mesmo, como entenderão, meus caros!
Um abraço.
Já somos dois!
Crónicas deliciosas.
Claro que gostei. Um doce! (Logo pela manhã)