Embora ainda provisórios os resultados das eleições legislativas de 6 de Outubro já permitem uma leitura no que diz respeito ao nosso Concelho.
Eis então algumas das conclusões que se podem tirar dos mesmos:
1 – A primeira questão que deve merecer uma reflexão profunda prende-se com os níveis de abstenção que atingiu o valor de 57,92%.
Mais uma vez alerto para o facto de este ser um valor claramente falso, pois se em finais de 2017 o Concelho tinha 11.003 habitantes, como podem existir 13.149 eleitores?
2 – A nível concelhio foi o PS o partido mais votado, com 37,09% dos votos, o que significa uma subida de quase 7% face aos resultados de 2015;
3 – O PSD é o segundo partido mais votado com 35,68% dos votos expressos;
4 – Em 2015 o PSD apresentou-se às eleições coligado com o CDS, tendo obtido uma votação conjunta de 47,75%. Agora, o CDS obtém 5,86%, o que significa que, no seu conjunto, os dois partidos representam 41,54%, menos 6% em relação a 2015, mas muito pior ainda quando se regista que em 2011, os dois partidos haviam obtido um total de 58,75%!
5 – O Bloco de Esquerda que obtivera em 2015 7,96%, mantém a sua votação quase incólume, embora descendo para os 7,52%. A CDU que havia obtido 3,37% em 2015, recua agora para os 2,62%, um resultado quase idêntico ao de 2011;
6 – Dos restantes partidos apenas o Chega ultrapassa a fasquia de 1% (1,41%), seguindo-se o PAN com 0,89%;
7 – Por freguesias, o PS ganha em Aldeia da Ponte, Bendada, Casteleiro, Cerdeira, Fóios, Malcata, Quadrazais, Sortelha, Vale de Espinho, União de Freguesias de Lajeosa e Forcalhos, União de Freguesias de Sabugal e Aldeia de Santo António e União das freguesias de Santo Estevão e Moita. As restantes freguesias foram ganhas pelo PSD.
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
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