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06 Outubro 2019

Ecos de reconhecimento pelo Colégio do Sabugal

Por Isidro Alves Candeias
Isidro Alves Candeias
Ecos, Sabugal colégio do sabugal, diamantino dos santos, isidro candeias, penedo da saudade Deixar Comentário

Pertenço, felizmente, ao grupo dos milhares de alunos que passaram pelo Colégio do Sabugal, denominado Externato Secundário do Sabugal, obra do saudoso Dr. José Diamantino dos Santos, que foi também seu Diretor.

Professores e alunos do Colégio do Sabugal
Professores e alunos do Colégio do Sabugal

O meu primeiro contacto com o Colégio teve lugar em junho/julho de 1957, pois foi ali que então prestei provas do Exame da 4.ª Classe, pelo facto de todos (ao que sei) os alunos do Concelho terem de prestar tais provas no Sabugal e as instalações da sua Escola Primária, conquanto de considerável número de salas, se tornarem exíguas para acolher ali o imenso caudal de alunos de tão vasto Concelho.

Passados uns três anos e meio, foi-me dado frequentar o Colégio, entre 20 de fevereiro de 1961 e finais de julho de 1966, para Admissão ao Liceu e Ensino Secundário até ao 5.º Ano, atualmente 9.º Ano e, nessa qualidade, integrar o conjunto de Professores e Alunos da foto.

Professores e alunos do Colégio do Sabugal
Professores e alunos do Colégio do Sabugal

Primeiramente, como aluno do Colégio e mais tarde, como funcionário da Câmara Municipal, sob a sua Presidência, tive o privilégio de muito haver colhido do multifacetado manancial de conhecimentos, procedimentos e comportamentos, do grande Mestre, que sempre foi e poderia ter continuado a ser, não fora o facto de haver partido tão cedo.

Caberá também realçar a sua ação em prol da comunidade, como Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal, Provedor que estendia a sua palavra amiga, sábia e reconfortante aos utentes do Lar da Santa Casa, pelo que me foi dado colher, de forma direta, pelo facto de minha mãe ter sido utente do Lar.

Entre os meus modestos escritos do tempo de serviço militar na Guiné, encontra-se um, que entendi devido ao Sr. Dr. Diamantino e que adiante reproduzirei.

Importará, porém, que, antes de o fazer, refira o facto de nunca haver estudado ou vivido em Coimbra, nem antes, nem depois de frequentar o Colégio, pelo que a referência ao «Penedo da Saudade» e à «Fonte dos Amores» se deve ao que se conhecia do ler e do ouvir dizer e de, no entender de então, haver que reconhecer ao vasto pinhal, que havia entre as duas estradas: uma para Quadrazais (Rua Nuno de Montemor) e outra para Rendo (Rua do Emigrante) o papel de «Penedo da Saudade», para onde se ia estudar.

A fonte, ainda que possa já não existir, existia então, na margem esquerda do Rio, antes da Ponte, com acesso pela Estrada Nacional Guarda/Castelo Branco e com uma água pura, fresca e cristalina, que apreciei beber e algumas vezes cheguei a ir lá buscá-la.

Eis, sem mais delongas, o poema de gratidão e homenagem:

Para um Sabugal melhor

Doutor Diamantino dos Santos,
Que foi um entre tantos,
Veio cá p’ró Sabugal;
E, na Rua Luís de Camões,
Começou a dar lições.
Parecia o Estudo Geral.

É verdade, podem crer
Todos queriam saber,
Queriam ser professores, …
E também, não sem vaidade,
Tinham o «Penedo da Saudade»
E a «Fonte dos Amores».

O «Penedo» é o Pinhal,
Que tem uma aragem tal
E todos vão para lá.
A «Fonte» vai dar ao Côa,
Sua água é pura e boa,
Melhor que ela não há.

O Colégio cheira a jasmim.
Pudera! Está lá o jardim
A engalanar a entrada.
E a Céu, com seus cuidados,
Que sempre foram gabados,
Não deixa sujar-se nada.

Obrigado Senhor Doutor.
Queira aceitar, por favor,
A gratidão desta gente,
Do muito que por nós fez,
Aquando de uma vez
Foi da Câmara Presidente.

O Colégio foi o começo,
Precisamos de mais progresso
Para uma terra ideal.
Atenção autoridades!
Mostrem que são capazes,
Valorizem o Sabugal!

:: ::
«Ecos»
, crónica de Isidro Candeias

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