Conhecemo-nos desde 1981, e praticamente desde o início da década de 90 que não o vejo. No entanto mesmo sem a presença física hoje ainda mantemos uma relação de amizade. Ainda me recordo, por volta de 1995, chegar a casa e ter uma carta de correio. O Miguel estava em Inglaterra a doutorar-se e nunca se esqueceu do tempo que privámos em comum. E eu, na altura a trabalhar na Brisa, com um trabalho «non-stop», nem tive tempo de lhe responder. A crónica de hoje pretende mostrar que os amigos, não se esquecem, e normalmente não são usados para pedir favores ou fazer negócios, palavras sábias do meu saudoso avô materno.
