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Página Principal  /  Contraponto • Opinião/Crónica  /  Sabugal capital do envelhecimento
21 Maio 2019

Sabugal capital do envelhecimento

Por leitaobatista
Contraponto, Opinião/Crónica capital do envelhecimento, envelhecimento activo, paulo leitão batista 1 Comentário

O Município sabugalense organizou um simpósio sobre o envelhecimento saudável, complementado com uma feira social. Face ao sucesso do evento, lançou-se uma palavra de ordem: Sabugal capital do envelhecimento activo!

Envelhecimento activo
Envelhecimento activo

A iniciativa, meritória, deu a conhecer e excelência do concelho do Sabugal na área do apoio aos idosos, bem visível no elevado número e na apreciável qualidade dos lares e centros de dia que o concelho possui. A esses bons equipamentos do sector social juntam-se técnicos qualificados e gestores experimentados, que fazem do Sabugal um território que sabe dar comodidade aos mais velhos, com repercussão positiva na economia das nossas terras.

Talvez entusiasmado com o êxito do simpósio, o Município anunciou que é seu propósito apostar ainda mais nas soluções sociais inovadoras e, na torrente, anunciou que o objetivo é «transformar o Sabugal na capital do envelhecimento activo e saudável».

É verdade que para tratar dos idosos é preciso gente nova, e para lançar projectos de bem-estar social há todo um mundo de investimentos a fazer. Mas o estribilho «Sabugal capital do envelhecimento» é, em termos de marketing, de uma infelicidade aterradora.

Os territórios valorizam-se pela positiva, puxando pelos seus valores intrínsecos, pelo que lhes gera atractividade ou que os catapulta para o futuro.

Vejamos o caso do Fundão, que se afirma capital das tecnologias, o de Manteigas, que aposta em ser capital do BTT, ou o da Covilhã, que escolheu ser capital do design e da moda.

Vejamos ainda o caso de Idanha-a-Nova, que, talvez pensando em muito daquilo que o Sabugal também possui, revelou querer ser a capital do bem-estar – uma ideia mais feliz.

Ora o Sabugal, se aposta em ser a terra do envelhecimento activo, bem poderia dizer que é a terra onde se morre feliz, ou até a terra onde se morre com saúde. Convenhamos que há momentos infelizes.

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«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista

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leitaobatista

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1 Comentário

  1. Pedro neves Responder
    Terça-feira, 21 Maio, 2019 às 20:29

    como sempre… Bem abordado!
    Infelizmente a realidade é dura! Só nos ganha o município de Penamacor com um indice de envelhecimento em 2017 de 636.7! Isto é: por cada 100 jovens, existem em Penamacor 636.7 idosos!
    Os números obrigam à reflexão, acção e inovação no que toca às políticas locais no âmbito e à qualidade da oferta de serviços adaptados “amigos dos idosos”! Para além de outras coisas…… Não menos importantes!!
    Fica a ideia!!
    Obrigado pela exposição!
    Pedro

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