Com algum amargor se diz que a sucessão de presentes que se vem desenrolando se divorciou da memória deixando para trás experiências de outros tempos.

Não é todos os dias que se conversa com dois vultos da cultura portuguesa, principalmente musical. Numa tarde primaveril, antes de partir para a «reforma agrária», foi numa esplanada de uma avenida fundanense que o nosso diálogo se deu com naturalidade. Sempre gostei de ouvir pessoas e de aprender algo que não conhecia.
Baltazar Martins Jesuíno, natural da freguesia da Nave, no concelho do Sabugal, vai apresentar a sua mais recente publicação «Como ser feliz na adversidade e no mundo de hoje» em Lisboa nos dias 11 de Maio na FNAC do Centro Comercial Vasco da Gama e a 18 de Maio na Biblioteca Orlando Ribeiro em Telheiras. Baltazar Jesuíno frequentou Psicologia na Universidade de Nijmegen, na Holanda, e no ISPA. Fez a sua Licenciatura em Antropologia no ISCSP e o Mestrado em Relações Interculturais na Universidade Aberta. Tirou o curso de Filosofia no «Studium Sedes Sapientiae» em Fátima e Teologia em Valência, Espanha, concluindo no ISET, em Lisboa. O autor convida todos os sabugalenses para as apresentações.
:: :: SANTO ESTÊVÃO :: :: A preparação para morte e as práticas religiosas a ela associadas, antes e depois, assumiram características próprias ao longo dos séculos. As comunidades adaptaram os seus comportamentos ao espaço geográfico e às condicionantes de cada época. Pretendo divulgar informações que encontrei nos Arquivos, bem como alguns costumes que, se não escrevermos, correm o risco de desaparecerem da memória dos povos desta região.
O meu plano é trazer aqui um resumo dos 38 meses e 11 dias da minha tropa: desde 21 de Julho de 1971 (entrada no Curso de Oficiais Milicianos da Escola Prática de Infantaria de Mafra) até 2 de Outubro de 1974 (aterragem no aeroporto militar de Lisboa, vindos de Luanda). Trarei apenas episódios marcantes, nunca esquecidos, que dormem acordados nos recantos da minha memória.
Miguel Sousa Santos, professor do ensino secundário e autor de diversos poemas destacando-se o livro «Azenha Derrubada». Conheci-o na Casa de Repouso das Irmãs Hospitaleiras em Condeixa, pela mão do António Alves Fernandes. Longe imaginava que iria padecer da mesma maleita, meses mais tarde. O que nos unia era a cultura fazendo-me lembrar um álbum dos anos 70 do grupo britânico Gentle Giant denominado «Three Friends».
Viajar hoje é quase obrigatório. Toda a gente gosta de mostrar aos amigos uma foto tirada algures longe da morada. Organizam-se excursões para visitas cá e lá fora, com viajantes que, por vezes, mal têm para comer. Mas, como é moda, toda a gente viaja.
>> ETAPA 15 >> SESIMBRA E CANTÁBRICA.
Um homem de 34 anos morreu ontem, dia 24 de abril, na linha da Beira Alta, na Cerdeira do Côa, Sabugal, trucidado por um comboio de passageiros que abalroou a sua viatura que ficara presa nos carris numa zona erma e sem qualquer passagem de nível.
45 anos depois, é dia de celebrar. Celebramos a democracia, a liberdade, a justiça, a igualdade, a paz…; celebramos a gente anónima, os trabalhadores, os poetas, os artistas, os militares…, todos os que lutaram e nos fizeram acreditar que tudo era possível.
O Rating Municipal Português (RMP) é uma avaliação da sustentabilidade dos municípios criada pela Ordem dos Economistas, que integra quatro dimensões de análise – a governação municipal, o serviço aos cidadãos, o desenvolvimento económico e social e a sustentabilidade financeira. A apresentação do RMP acontecerá no dia 7 de Maio, na Fundação Calouste Gulbenkian
A comunicação social alerta-nos constantemente para o perigo a que está a ser exposta a Democracia e os seus valores. O perigo vem de líderes políticos autoritários, populistas e xenófobos. Pessoalmente creio que todos estes políticos estão a chegar ao poder pela mão do Neoliberalismo.
Encontrava-me no Sabugal, numa manhã de nevoeiro, com o sol meio escondido, quando no telemóvel recebo uma mensagem: «Faleceu o Professor Miguel António Aveiro de Sousa Santos.» O Professor Miguel foi um «Nosso Homem» muito especial, meu companheiro e confidente nos bons e maus momentos, um grande amigo como há poucos, e com quem convivi durante vários meses na Casa de Saúde de Condeixa…