Actualmente, mais de metade da população mundial vive em Democracia. Na velha Europa, onde todos os seus habitantes sabem que Hitler morreu, mas infelizmente não sabem que a mãe dele está grávida!! Os extremismos de direita e as suas ideias fascistas proliferam.
Os perigos que cercam a Democracia são cada vez maiores, veja-se a quantidade de partidos extremistas e anti-democráticos que estão a surgir, e como se isso não bastasse chegaram as – Fake News – que são uma ajuda tremenda a esses mesmos extremismos porque obrigam o cidadão comum a rechaçar cada vez mais os ideais democráticos, como a Liberdade, o respeito pela Lei e a Dignidade de todos os seres humanos, como tal, a luta contra essas Fakes devia ser uma das prioridades das democracias.
A internet e as redes sociais surgiram para dar a palavra a um qualquer cidadão, ou seja, para espalhar a Liberdade pelo Mundo, mas o problema é que se tornaram incontroláveis, chegando ao extremo de difundir noticias falsas influenciando eleições. Noticias falsas sempre as houve querido(a) leitor(a), mas não havia inernet nem redes sociais, todos nós nos lembramos dos célebres «boatos», mas essas falsidades limitavam-se quase sempre aos regimes autoritários.
Como lutar então contra as Fakes? Temos de ser mais conscientes e críticos sobre o que nos diz a internet, e não nos deixarmos cair no sectarismo político e religioso, e muito menos no Facebook, este, para algumas pessoas não passa de uma feira de vaidades, mas é extremamente perigoso e super-controlador! Vejamos: 80 cliques em «gosto» no Facebook leva a que os controladores (empresa) possa ficar a conhecer a orientação política e religiosa de quem clicou, 170 cliques fica a conhecer melhor quem clicou do que os próprios pais, e com 300 cliques ficam-nos a conhecer melhor do que toda a família e amigos.
O Facebook sabe tudo sobre quem o frequenta, e durante as campanhas eleitorais procura muito os indecisos para os «orientar» na votação. Nas últimas eleições eleitorais nos Estados Unidos, aos indecisos católicos fizeram chegar Fakes dizendo que o Papa apoiava Donald Trump.
Estamos a chegar ao desabar da realidade e da verdade.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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