• NOTÍCIAS
    • Notícias
    • Entrevista
    • Reportagem
    • Primeira Página
  • CRONISTAS
    • Cronistas
    • Crónicas
    • Opinião
    • Poesia
  • Documentários
  • FICÇÃO/GÍRIA
    • Ficção (Artigos)
    • Ficção (Arquivo)
    • Gíria Quadrazenha
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • FICHA TÉCNICA
    • Ficha Técnica
    • O Primeiro…
    • A Cidade e as Terras

Menu
  • NOTÍCIAS
    • Notícias
    • Entrevista
    • Reportagem
    • Primeira Página
  • CRONISTAS
    • Cronistas
    • Crónicas
    • Opinião
    • Poesia
  • Documentários
  • FICÇÃO/GÍRIA
    • Ficção (Artigos)
    • Ficção (Arquivo)
    • Gíria Quadrazenha
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • FICHA TÉCNICA
    • Ficha Técnica
    • O Primeiro…
    • A Cidade e as Terras
Home  /  Águas Belas • Rostos e Contextos  /  A pena de morte
14 Novembro 2018

A pena de morte

Por Maria Rosa Afonso
Águas Belas, Rostos e Contextos maria rosa afonso Deixe Comentário

Asia Bibi, a cristã, paquistanesa, libertada, dia 7 de novembro, por decisão do Supremo Tribunal, esteve oito anos no corredor a morte. E porquê? Porque bebeu água de um copo destinado a muçulmanos; o copo ficou impuro e a única solução era converter-se ao islão. Na discussão, é acusada de blasfémia ao Profeta – o que sempre negou. Espancada, presa e julgada, é condenada à morte. Pode lá haver maior obscurantismo!

Asia Bibi foi condenada à morte por não se converter ao muçulmanismo - Capeia Arraian
Asia Bibi foi condenada à morte por não se converter ao islamismo

Em 2017, segundo o relatório da Amnistia Internacional, houve 993 execuções, em 23 países (sem incluir a China que considera tratar-se de um segredo de Estado e não fornece dados), menos 4% do que no ano anterior; e 2591 condenações. Os Estados que mais executaram foram o Irão, a Arábia Saudita, o Iraque e o Paquistão – responsáveis por 84 por cento das execuções. Permanecem em corredores da morte 21.919 condenados.

O grande argumento contra a pena de morte é o valor inalienável da vida; consagrado, na Declaração Universal dos Direitos humanos, no Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, nas Convenções Regionais Europeia, Africana, Asiática e Americana e na Convenção Internacional Contra a Tortura e Penas Cruéis e Degradantes. Ainda assim, há Estados que continuam a matar, por diferentes tipos de crime; cada vez menos, temos de dizê-lo; 142 países aboliram, na lei ou na prática, a pena de morte.

Podíamos juntar outros argumentos, como a possibilidade de se condenarem inocentes, muitas vezes, são os mais desfavorecidos, pertencentes a minorias étnicas, raciais e religiosas que, por falta de condições para contratarem bons advogados, acabam condenados; o facto das sociedades que executam não se tornarem nem mais seguras nem menos violentas, como sucessivos relatórios mostram; o poder ser usada, por ditadores, na eliminação de opositores; e ainda, o facto de não servir para diminuir o terrorismo, tem acontecido até o contrário: morto o chefe, a organização jura vingança e os atentados recrudescem.

Por tudo isto, a discussão sobre a pena de morte não é uma perda de tempo; é ganhar a consciência do que está em jogo, mesmo, entre nós, que já a abolimos há 151 anos.

:: ::
«Rostos e Contextos», crónica de Maria Rosa Afonso


Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print

Relacionados

Partilhar nas Redes Sociais
Share on Facebook
Share on LinkedIn
Share on Twitter
Share on StumbleUpon
Share on Reddit
Share on Tumblr
Share on Delicious
Share on VK
Share on Whatsapp
Maria Rosa Afonso

 Previous Article Folhas mortas
Next Article   Passam os anos fica a saudade… (17)

Related Posts

  • Tradições de São João – as fogueiras e o mastro

    Quarta-feira, 24 Junho, 2020
  • As lojas de antigamente

    Quarta-feira, 17 Junho, 2020
  • Coisas dos mercados e feiras do Sabugal…

    Quarta-feira, 10 Junho, 2020

Leave a ReplyCancel reply

Social Media

  • Connect on Facebook
  • Connect on Twitter

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2025. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
 

Loading Comments...