Atribuir a Medalha de Mérito Cultural ao Professor Adérito Tavares honra o Município do Sabugal!
O Município do Sabugal decidiu, por unanimidade, aprovar e remeter à Assembleia Municipal de 28 de Setembro a proposta de concessão da Medalha de Mérito Cultural ao Professor Adérito Tavares.
Homenagem mais que justa a este ilustre sabugalense que sempre se mostrou disponível e sempre pugnou pela sua terra natal, Aldeia do Bispo, pelo Concelho, pela Casa do Concelho do Sabugal e em todos os momentos onde a sua presença foi considerada útil e necessária.
Conheço o Prof. Adérito Tavares há muitos anos e sempre vi nele um símbolo de trabalho e dedicação às causas sabugalenses e raianas, no estudo, divulgação e defesa das nossas tradições culturais e das nossas gentes.
Homem de elevada cultura, mas discreto e humilde, nunca o vi pôr-se em bicos de pés para que os outros o vissem, antes preferindo, modestamente, ser o «carregador de pianos», sempre pronto a ajudar o próximo e a contribuir para o êxito das iniciativas em que colaborava.
O regulamento exige que dois terços dos deputados municipais aprovem a proposta do Município.
Por mim, a quem o Prof. Adérito Tavares faz o favor de ser meu amigo, o voto está certo.
E espero que a aprovação seja feita por unanimidade e aplauso como merece.
ps. Faz amanhã 44 anos que se deu a primeira tentativa de acabar com o regime democrático emergente em Portugal após o 25 de Abril de 1974. Orgulho-me, passados estes anos todos, de ter estado do lado correto da barricada.
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
Zé Carlos
1. Nunca confundo partidos com eleitos, embora considere, para bem da democracia, que yum eleito por um partido deve coordenar as suas posições com o partido pelo qual foi eleito. Como não sou (ainda) membro de nenhum partido não posso dizer o que se passou na altura. Sei que agora, a votação pelo sim foi coordenada no interior do PS..
2. Não sei se o Executivo Municipal teve um contacto prévio com o Prof. Adérito Tavares.
3. Mesmo aceitando que o regulamento possa ser alterado, este já hoje tem uma nuance: a votação no Executivo tem que ser por unanimidade e a votação na Assembleia por 2 terços.
4. Não me considero digno de receber qualquer medalha, mas se, por absurdo, me fosse atribuída recebê-la-ia com muita honra.
5. É claro que o Prof. Adérito Tavares está muito acima disto e por isso é que continua a pugnar pelos interesses do Concelho do Sabugal.
Caro Ramiro
Sejamos directos e «desregulamentados».
Também já ando há anos suficientes a analisar estes (e outros) assuntos para ter as minhas «suspeitas» sobre certos actos, taxas e regulamentos internos.
No teu caso por vezes dá jeito falar em partidos por vezes dá jeito falar em eleitos. Mas aceito a abordagem. Não temos que ter todos a mesma opinião.
Sobre o regulamento em concreto só tenho uma opinião.
Quando é proposto o nome de uma personalidade sem lhe perguntar se aceita que o seu nome seja votado por um colégio onde assentam inteligentes, informados, subservientes ou, também, (alguns felizmente poucos ) ignorantes culturalmente tudo está mal.
Aqui fica um exemplo concreto para finalizar:
O executivo camarário propõe o nome de Ramiro Matos para a medalha cultural sem lhe perguntar se está de acordo. Depois se correr bem tem uma votação por unanimidade, ou seja, sete votos do presidente e vereadores eleitos pelos partidos.
A seguir, ainda mais absurdo, o mesmo nome é novamente votado pelos eleitos pelos partidos e pelos fregueses na Assembleia Municipal. Onde pode ser negada essa condecoração. Mas mesmo que seja aprovada. O condecorado pode recusar? Alguém lhe perguntou se aceitava ir a votos?
E como fica o indigitado a condecorado que não pediu tal honra. Pode ficar para a história como alguém que não merecia receber tal condecoração.
Magnífico «Regulamento» que leva a mesma proposta a duas votações em assembleias diferentes.
Sabes-me dar um exemplo de casos idênticos em democracia?
Por aqui me fico porque os ilustres sabugalenses Professor Adérito Tavares e Professora Doutora Maria Máxima Vaz mereciam mais respeito.
Notinha de rodapé: apesar de ser secreto ao que sei o vereador que votou em 2014 contra o Prof. Adérito Tavares assumiu publicamente o seu voto. E ainda estará no executivo? Ou possivelmente a minha memória também é curta.
José Carlos Lages
caro Zé Carlos
Felizmente foi corrigida a enorme injustiça que os eleitos municipais no mandato anterior, que não neste, fizeram ao Prof. Adérito Tavares. O voto secreto quer no Executivo Municipal quer na Assembleia Municipal não permite que se saiba em que sentido votou cada membro, o que é pena, pois se ficaria a saber as responsabilidades de cada um…
Respeito e admiro o ilustre sabugalense Professor Adérito Tavares com o qual tenho tido o privilégio de privar ao longo de muitos anos.
Fiz-lhe e está publicada no Capeia Arraiana uma muito interessante entrevista que nos dá a conhecer melhor a alma deste raiano. (Aqui.) e (Aqui.)
Fiz-lhe e está publicada em vídeo (passa uma vez por mês no canal LocalvisãoTV e pode ser visto aqui no arquivo do Capeia Arraiana) um importante documentário onde, em conjunto com a Professora Doutora Maria Máxima Vaz (outra injustiçada pelos poderes eleitos sabugalenses) falam junto ao túmulo de El Rei D. Dinis da importância deste monarca para as terras do Sabugal e de Odivelas. (Aqui.) e (Aqui.)
Adérito Tavares tem colaborado com o Capeia Arraiana (que já leva cerca de 12 anos de publicações diárias ininterruptas) onde tem publicadas muitas e variadas crónicas e artigos de opinião de elevada qualidade e importância. (Aqui.)
MAS… não são estes os mesmos responsáveis políticos que em Setembro de 2014 negaram em votação a mesma homenagem a esta personalidade sabugalense? Para a vergonha destes eleitos ser ainda maior nem passou na reunião de vereação… Pode recordar (AQUI.)
Ao contrário do que ensina o Professor Adérito Tavares parece que há alguns que se acham com capacidade de reescrever a História. Ele há coisas no Sabugal…
De facto, dá jeito, e gostamos todos de ter memória curta.
José Carlos Lages
Homenagem justa e merecida!