Nos tempos do Estado Novo, as três «modalidades» para entreter o Zé Povinho eram Fátima, Fado e Futebol. Em relação ao mundo do Fado, as artistas eram do povo, da gleba, das Beiras, e não evitavam que fossem conotadas com o mal, o pecado, o maligno, pelo menos aos olhos do regime. Longe estavam os tempos em que o Fado seria considerado pela Unesco como Património da Humanidade, longe os tempos do Fado para inglês ouvir.
