Nos tempos do Estado Novo, as três «modalidades» para entreter o Zé Povinho eram Fátima, Fado e Futebol. Em relação ao mundo do Fado, as artistas eram do povo, da gleba, das Beiras, e não evitavam que fossem conotadas com o mal, o pecado, o maligno, pelo menos aos olhos do regime. Longe estavam os tempos em que o Fado seria considerado pela Unesco como Património da Humanidade, longe os tempos do Fado para inglês ouvir.
O «Capeia» de Outubro de 2007 publicava esta nota triste: «Maria Lucinda Gouveia Pires, de 49 anos, antiga presidente da Junta de Freguesia do Casteleiro e ex-vereadora da Câmara Municipal do Sabugal, faleceu na madrugada de quarta-feira, 17 de Outubro, na sequência de acidente vascular cerebral». Falta menos de um mês para fazer 11 anos. Continuo hoje aqui uma série de algumas crónicas de homenagem justa e oportuna.
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